Pizzolato em lugar incerto e não sabido
Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil no governo Lula, foi para a Itália cuidar de sua transferência, segundo informações que chegaram a ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele tem dupla nacionalidade - com mais razão que Lula: Pizzolato é bem mais italiano que Silva - mas, como Lula, em caso de passar o pé na Justiça, ele pode se radicar na Itália tranquilamente.
Foi mais ou menos isto que fez o banqueiro Salvatore Cacciola. Pizzolato tomou chá de sumiço em julho, quando sentiu os cutupicos do julgamento do mensalão. De lá pra cá, está em lugar incerto e não sabido. Provavelmente entre uma pizzaria de Roma e de Nápolis. Há quem goste mais das iguarias napolitanas.
A Interpol poderia pedir o auxílio de Genro, o Tarso que Lula já não precisa mais. Foi Tarso quem foi buscar o Cacciola em Monte Carlo e o mesmo Tarso foi quem livrou a cara do matador Battisti. Para que o julgamento do Mensalão não fique botando mensaleiro pelo ladrão rumo ao exterior, a mais alta corte do País já está tomando as devidas precauções, antes que seja tarde.