A degradante 14ª colocação no ranking da Fifa pode explicar a liderança disparada do medíocre Fluminense no Brasileirão, transformado em Brasileirinho, um certame de segunda categoria, não só pela cartolagem da CBF e por seu títere Mano Menezes com suas convocações estapafúrdias e extemporâneas, mas pela súcia de árbitros e a pandilha de treinadores que, sob a capa de priorizar competições, garantem seus empregos.
Essa treinadorada, esse grupelho de técnicos de boa fala que anda por aí, faz com seus times o que Mano Menezes faz quando convoca mais uma seleção da CBF. Eles se desfalcam de seus melhores jogadores, com a desculpa de que precisam preservar o elenco para as competições que eles e seus cartolas julgam mais importantes. Ficam disputando aqui e ali com a baba da bola brasileira.
O futebol brasileiro é escravo hoje de uma dinastia calhorda de treinadores bons de papo e ruins de bola. Depois que Nilton Santos inventou na Suécia a ultrapassagem do lateral pelo ponta esquerda Zagallo, novidade que, em 1978 na Argh!entina, Claudio Coutinho chamou de overlaping, a única e grande inovação do futebol pentacampeão do mundo foi a "bola parada" com o notável Rogério Ceni, o goleiro goleador.
Afora isto, nada de novo no front. Vanderlei Luxemburgo, continua sem saber o que fazer em campo quando fica com um jogador a mais que qualquer adversário;
Muricy Ramalho, é um calculista de resultados, joga pelo mínimo que possa levá-lo a um título - com isso reduziu os moleques da Vila a uma equipe medíocre que deixou de fazer cinco, seis gols por jogo; acabou com Elano que foi parar no Grêmio e quer que Neymar vá para a Europa por causa "dos árbitros que não expulsam os brutamontes".
Felipão, ficou três anos quase no Palmeiras garantindo seu milhão mensal e vendo a banda passar rumo à segunda divisão;
Tite embola qualquer competição e enrola nas entrevistas como se o Japão fosse a capital mundial do futebol; o técnico do Atlético foi bom porque a certa altura do campeonato onde Ronaldinho Gaúcho estava o Cuca ía; o rugido de Leão não assusta nem alegra ninguém; Renato Gaúcho, da turma da reborréia, já sabe agora que "o grupo não está unido"; é demais ver o Celso Roth na cara da gente; Fernandão no Inter?!?... É de doer o esfíncter. Rima e é verdade.
E aí vêm os árbitros e os jogadores! Nada pior na história do futebol brasileiro. Os apitadores já não formam mais o famoso trio de arbitragem, agora são seis. Meia duzia de ineptos: um soprando a latinha; dois de pau na mão; dois inertes ao lado das traves e um auxiliar de mesário da Federação.
Todos unidos, jamais são vencidos. São os únicos no mundo a dar vermelho por simulação: eles detestam ser enganados. O amarelo que dão para o zagueiro aqui, no meio do campo, é o mesmo que mostram para o atacante dentro da área. Sem critério e sem expertise, eles estragam qualquer jogo do princípio ao fim.
Só no Brasil - seja lá qual for o campeonato - jogador ordena o árbitro a dar cartão; só no Brasil se vê um perna de pau perder a bola no meio de campo e o jogo ser interrompido em nome de um fairplay de mentira, porque o cabeça-de-bagre simulou contusão; só no Brasil se vê juiz usando spray ao invés da necessária autoridade para fazer cumprir a regra...
O futebol brasileiro precisa mudar de conceito. Precisa ter a humildade de reconhecer a evolução do futebol mundial. Precisa sair das mãos dessa súcia de cartolas grudados na CBF. O futebol tem que voltar a ser esporte no Brasil. O torcedor precisa voltar a torcer de novo pelas cores do seu time, muito mais do que ficar beijando logotipo de cerveja, tênis com amortecedor e refrigerante.
Bolas, deixem tudo que é Neymar por aqui e mandem os brutamontes para a Europa. Aproveitem e empacotem esses caras metidos a árbitros e mandem soprar seus apitos pra lá. Quanto à cartolagem, juntem-na aos mensaleiros e que façam bom proveito do pão e água que tiver sobrando pelas celas da Papuda e presídios similares.
E enquanto isso não acontece, chama o Tiririca... Pior que tá não fica!