Dilma Vana se recusou a assinar a demissão de Zé Genoíno. Disse que não vê motivos para a sua exoneração da Petrobras. Para uma primeira-mulher-presidenta que tem o plantel de ministros que seu governo tem, nada mais coerente.
O PT reluta em obedecer o que está no artigo 231 do seu próprio estatuto. Não quer desfiliar seus Zés, o Dirceu e o Genoíno, condenados pela Justiça. Nada mais PT que isso mesmo. Deve ser uma honra ter em suas fileiras réus condenados por corrupção em plena democracia. De qualquer maneira, sabe-se que agora o PT não está acima da lei; apenas passa por cima do próprio estatuto.
BIOÁLIBI
Os advogados da defesa dos mensasleiros contam como certo que na hora da dosimetria os ministros do STF levarão em conta a biografia dos réus. Nem de leve pensam que os ministros, antes de cada sentença, podem ter a ideia de fazer uma pesquisa científica sobre a história que cada réu vem contando a respeito de si mesmo. Uma coisa é certa: os ministros sabem que biografia não é salvaguarda nem serve de álibi para a delinquência.
O CHORO É LIVRE
Eduardo Suplicy que canta quando é aniversário de roqueiros, que bota cueca por cima das calças, que mostra cartão vermelho no plenário, agora chorou oportunamente ao ler a cara que a filha de Zé Genoíno mandou para o pai condenado. Não chorou quando a família de Celso Daniel pediu por escrito que se fizesse justiça no caso do assassinato sob encomenda do prefeito petista morto em Santo André. Enfim, o choro é livre."HADDAD É DIRCEU"
Agora sim a campanha pela prefeitura de São Paulo está pegando o nível que os políticos merecem. Na falta de coisa melhor para fazer, um ataca o outro. Nesta sexta-feira, antes da visita ao Catavento Cultural e Educacional, foi a vez de Zé Serra dar nos dedos de HaHaHaddad. Ele disse que Zé Dirceu é o fundador no País do "esquema pega-ladrão" e que Fernando HaHaHaddad "é companheiro e camarada do político condenado por corrupção ativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mensalão. E explicou com todas as letras: "José Dirceu quando atacado, ataca o outro. Esse é o esquema do pega-ladrão, que ele fundou no Brasil; ele bate carteira, sai correndo e grita: ''pega-ladrão, pega-ladrão".
E então acrescentou: "O Haddad apenas está seguindo as lições de Dirceu, de quem é companheiro e camarada e a quem defende e considera inocente". Aí arrematou: "Haddad está virando a cada dia um pouco mais do José Dirceu".
