Lulistas amolam Dilma e o punhal
O retorno de Lula ao Palácio do Planalto em 2014 pode estar muito mais perto do que você pensa. Masis perto até do que sonham os lulistas do PT que, relegados a um segundo plano em termos de cargos e salários no governo "impuro" de Dilma Vana já começaram a mexer com os pauzinhos para tirá-la da Presidência agora, mediante promessa de voltar em 2018.
Não dizem explicitamente que essa volta intempestiva de Lula é, muito mais porque ele não aguenta ficar sem o poder que ele mesmo institutiu no País, do que pelo medo de acabar antes que chegue 2018. Hugo Chávez é um sinal desses tempos bicudos.
Dá-se então que Lula quer pra já seu retorno ao domínio dos fatos e, por isso, manda prometer a Dilma Vana que ficará só quatro anos morando no Palácio com dona Marisa ou sejá lá quem lhe faça a vida ser cor-de-rosa outra vez.
O diabo, no entanto, veste Prada. Dilma não acredita numa só palavra que saia dos dentes pra fora dessa turma de arautos lulistas que, escanteados por ela, estão que já não se aguentam mais do lado de fora dos gabinetes que, por acaso, ficam na Esplanada dos Ministérios.
É por essas e outras que Dilma Vana, a que sempre teve Leonel Brizola como seu caudilho preferido, já pensa em largar de mão o PT que quer sugar seu sangue impuro e voltar às hostes do PDT do seu velho ídolo, onde seria recebida de braços abertos, afora evidentemnete a alcateia de Lupi.
Dilma Vana anda uma arara com com as futricas e picuínhas dos lulistas em seu governo. Sabe que não conta com a sua solidariedade e, mais que isso, está subindo nas tamancas pelo desgaste dessa pilha de “malfeitos” que antes chegou a chamar de "herança bendita" de Lula.
Dilma Vana - anuncia a Rádio Corredor - já deixou escapar que não demora nada passará a considerar seu retorno ao PDT. É só os lulistas profetas continuarem com essa pressão em nome de Lula que continua dando o tapa e escondendo a mão, como é da sua natureza. Ela, inclusive, já tem olheiros dentro do partido criado pelo inventor do PDT, eterno oponente daquele a quem chamava de "sapo barbudo".
Para gaúdio dos lulistas e de seu mestre - é óbvio lulante - a refiliação de Dilma Vana ao brizolismo que nunca abandonou de verdade, desde que deixou as fileiras do falecido "Partidão", vai se tornando mais viável e concreta à medida em que Lula se apressa, por baixo dos panos, a amolar o punhal que sempre passa para a mão dos outros na hora de atingir alguém pelas costas.
Já com Dilma as coisas são feitas mais às claras: seu ex-marido e amigo bom e batuta de hoje, Carlos Araujo, já voltou ao PDT; ela botou Brizola Neto no Ministério do Trabalho, sem dar bola para Carlos Lupi; Dilma apóia João Dado para líder do PDT e não André Figueiredo e, com a caneta na mão, a primeira-mulher-presidenta cancelou os empenhos de todas as emendas parlamentares do PDT, só para não ficar desarmada na hora de negociar a sua volta incondicional ao partido que, enfim, pode chegar à Presidência da República.
E assim acontece que Lula vai concretizando seu plano de voltar a ditar a sua democracia no Brasil, já em 2014 e não em 2018 como havia prometido para um poste quando realizou o milagre de sua transformação em presidenta Dilma.
Ele tem pressa, porque não admite ser segundão em nada; porque foi ele quem inventou o Brasil; porque acha que 2018 é muito tempo para quem já se descobriu que não é pra sempre; porque é dono de tudo e de todos; porque detesta perder qualquer parada em qualquer modalidade, de cuspe a distância a pesquisas populares... E Dilma caiu na asneira de superá-lo em popularidade na última pesquisa do Ibope.
Isso já é demais. Lula não admite esse tipo de abuso. Essas coisas, no jeito PT de ser que ele ensinou para Marta e seus correligionários, acabam sempre mal. Geralmente, com uma punhalada nas costas.