O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

18 de dez. de 2012

ERA SÓ COMUNICAR
Sob a ótica do cidadão pagador de impostos e dos salários de ministros do STF e parlamentares de todos os calibres, está certo o Supremo ter julgado e cassado os deputados Pedro Henry, João Paulo Cunha e Costa Neto por corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, formação de quadrilha e outras malfeitorias contra a máquina pública. Sob o olhar jurídico e legal, estaria absolutamente certo o Supremo ter julgado, votado pela suspensão dos direitos políticos e... comunicado à Câmara que, por uma simples questão de honra e decoro, cassaria os condenados. Só assim ninguém por ali continuaria como colega de malfeitores.

VIRA-CASACA
Desde os tempos de campanha, quando foi classificado como um dos "três porquinhos de Dilma", que é bom prestara atenção no que diz Zé Eduardo Cardozo, hoje ainda ministro da Justiça do governo e do PT. Hoje tem mais uma dele: "As decisões do Supremo, desde que transitadas em julgado, diz a Constituição, valem como lei e deverão ser cumpridas independentemente da avaliação que as pessoas subjetivamente fazer sobre elas". Ora bolostrocas! Qualquer avaliação que venha a ser feita será, necessariamente, por "pessoas"; os macacos ou as hienas é que não vão se preocupar com isso: uns querem banana, outras só querem dar risada. Mas o importante é que, uma vez mais, sua declaração virou fogo amigo. Já tem lulista achando que Cardozo virou dilmista.

CASO DE POLÍCIA
Pelo placar de 18 x 16 integrantes da CPI do Cachoeira, a mais vergonhosa comissão sem inquérito que a Câmara já viu enfiada em seus anais, mandaram para as cucuias o relatório do nanico mineiro Odair Cunha, súdito escancarado do PT e dos desejos do Palácio do Planalto. O que, desde o início parecia que terminaria em pizza, para nenhuma surpresa de todos, acabou em pizza mesmo. Só faltou uns jogarem o relatório nas caras dos outros. Mas aí terminaria em sessão pastelão. Foi pizza pura: acabou sem indiciar nenhum suspeito. Esse caso do Carlinhos Cachoeira, tanto o quanto o affair Lula-Rose, nunca foi uma questão de investigação parlamentar; Cachoeira, Lula, Rose et caterva são casos explícitos de polícia