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Cesare Battisti está com um pé na Itália. O Supremo está em compasso de espera. Por enquanto, o placar é de 4x3 pela extradição do bandido comum que matava usando a política como arma. Pelo menos foi por vê-lo assim é que, em todas as instâncias, a Justiça italiana o condenou à prisão perpétua. Usando a política como argumento, Genro - o Tarso que não faz falta a Lula na Justiça brasileira, desconsiderou o direito da Itália, base dos nossos códigos de todos os ramos e elevou o matador ao status de refugiado político. Ontem, o ministro Cezar Peluso, relator do affair Battisti -este caso surpreendente de amor à ideologia dos vesgos - reduziu Genro a um reles contraventor: "O ato de Tarso foi ilegal". Por 5x4 os doutos julgadores do STF acham a mesma coisa da atitude de Genro. Agora, aconteça o que acontecer com o notório refugiado, o ministro da Justiça brasileiro precisa pelo menos ser enquadrado na letra fria da lei.