No dia 7 de outubro a Embaixada de Lula do Brasil em Tegucigalpa vai perder o status de sede diplomática. O governo de Roberto Micheletti estabeleceu o prazo de 10 dias para o Brasil da Silva decidir qual é a situação de Manuel Zelaya na estalagem do governo brasileiro em Honduras.
Como Lula voltou a rouquejar que não reconhece o mando de Micheletti, então já se pode prever que na primeira quinta-feira do mês que vem, Celso Amorim será promovido ao cargo de gerente da Hotelaria Da Silva, na capital hondurenha.
Dessa maneira - sem salvo-conduto constitucional para bancar o bunker de Zelaya, as forças militares de Honduras podem partir da simples presença em torno da casa-albergue para o grande e definitivo abraço.
E, então, o Brasil da Silva reagirá à altura. Mobilizará sua frota naval, seus submarinos, suas tropas terrestres e seus caças aéreos que ainda não chegaram da França, para colocar as coisas em seus devidos lugares no país dos outros.
E, logo depois, Zelaya deixará o refúgio lulático para... tirar o cavalinho da chuva: Hugo Chávez assumirá a presidência de fato da poderosa Honduras. Dilma Roucheffe pode ser nomeada interventora de Tucigalpa. Zelaya - com a experiência adquirida - será indicado embaixador do governo Lula do Brasil.
Ah, sim... Roberto Micheletti será alçado à condição de ministro da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, no lugar ainda vago de Mangabeira Unger - o que escreveu um dia que o governo Lula era "o mais corrupto da História do Brasil".