Não demora nada cai o governo que derrubou Zelaya do poder em Honduras - uma tittica de galinha no contexto mundial, diante das incalculáveis dimensões da bosta que os Estados Unidos representam no ventilador do planeta Terra.
Lula do Brasil, um dos articuladores da volta de Zelaya - o Ratinho de Tegucigalpa, está se reunindo com Houssein Obama, o maior causador da miséria do povo hondurenho alimentada pelo golpista do referendo omiziado na Embaixada da Silva.
Além do cerco econômico já decretado pelos EUA e da retirada do apoio tipo mediação da ONU ao processo eleitoral marcado pelo governo provisório daquele pequeno país, Lula do Brasil e Obama, vão engendrar pressões pesadas e definitivas para recolocar no poder o seu mais recente amigo para o que der e vier.
O governo Micheletti - seja lá quem for esse senhor que o trem não pega - tem os dias contados. Se chegar a tanto. Pode ser que sejam horas. Minutos. Uma piscadela. Com essa gente que não tem mãe viva, não dá pra cochilar; cai o cachimbo.
E simples assim. Zelaya antes de encontrar-se com Lula do Brasil aqui na República da Silva, se mancomunara com Hugo Chávez. Em aqui chegando, acertou os pauzinhos para seu festivo e surpreedente retorno a Tegucigalpa, bem às vésperas da realização das eleições marcadas para consolidar a soberania hondurenha.
E, como estava combinado, chegou bem na hora de bagunçar a eleição e, com esse jeitinho bem brasileiro da silva, ver seu mandato passar de cassado a prorrogado. Zelaya, sem eleições, continua presidente. Ainda que foragido. Foragido, mas presidente amigo velho, mui amigo, de Hugo Chávez, Houssein Obama e Lula do Brasil.
RODAPÉ - Como os hondurenhos já demonstraram que são patriotas e valentes é bem provável que garantam a mudança - tão comum no Brasil da Silva - de um governo provisório para permanente - como se fosse assim como as medidas provisórias daqui mesmo. Sem eleições, o governo Micheletti ou seja lá quem ele indique, representaria o fim da democracia em Honduras. Bem do tamanho daquilo que Hugo Chávez e Lula do Brasil elucubraram para Manuel Zelaya.