Da Agência Senado, sob nova direção, conforme desígnios do presidente da maior casa de tolerância do país: "Sarney apóia abrigo brasileiro a Zelaya".
E isso foi dado assim, por esse organismo pago com o nosso dinheiro, como se fosse novidade. Ora - ensinam os mais simples manuais de jornalismo - só é notícia aquilo que a gente não sabia .
Imagem: tribunadaimprensa.com.br
Zé Laya e Zé Sarney se espelham um no outro.
Zelaya não é um nome é uma premonição. Soluce e soletre: Zé Laya. E dessa laia ninguém está livre. Eles se completam; eles se imitam. Eles são legais. Fazem e usam a lei como armadura da democracia. As acusações contra Zé Laya são do mesmo time das 11 denúncias que sagraram e consagraram Zé Sarney na presidência da Casa do Polvo.
A diferença é que lá em Honduras, o Parlamento e o Judiciário botaram no olho da rua o salafrário que queria perpetuar-se no poder usando o golpe do referendo popular como formol para a sua carcaça.
Mesquita, o porta-voz do dono na Agência Senado acha que a manchete de hoje vai dar brilho democrático à enferrujada e opaca figura de Zé Sarney - aquele que tomou a coisa pública como quase toda sua. Perdeu a oportunidade de não publicar coisa nenhuma.
Só de saber que Zé Sarney é a favor da tramóia que abriga Zé Laya, o brasileiro, mulato inzoneiro que se preza já fica contra o asilo do malandro na Embaixada do Brasil calamaresco, em Tegucigalpa. Brasil deles, não o Brasil dos brasileiros.