O PT confessa cumplicidade
O partido sabia de tudo; ele não
O PT começa nesta quinta-feira (17), em Brasília, a arrecadar dinheiro para pagar as multas dos companheiros bons e batutas condenados pelo Supremo Tribunal Federal no Mensalão. Os convites custam até R$ 1.000 para um jantar, em uma galeteria, organizado pela Juventude do PT. São 170 convites e o mais barato sai por módicos R$ 100. Quem vai guardar a grana é o tesoureiro do PT nacional, João Vaccari. A turma está pedindo doações até para quem não quiser galetear. Os petistas dizem que a festa é para ajudar no pagamento de "uma multa milionária em desfavor de alguns de nossos principais dirigentes, em especial, José Dirceu e José Genoino". Somadas, essas multas aplicadas em Zé Genoino, João Paulo Cunha e Zé Dirceu passam de R$ 1 milhão 800 mil e caqueradas. Assim é que o PT confessa claramente que os companheiros condenados agiam mesmo com o pleno consentimento do partido. O PT não só sabia de tudo, como concordava e tinha domínio dos fatos. Só quem não sabia de nada era o presidente de honra do partido.
O Brasil merece o Congresso
Depois de tudo que fizeram e que todo mundo sabe, Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros continuam firmes e faceiros em suas pretensões de presidirem a Câmara e o Senado, respectiva mas não respeitosamente. Só quem tem essa casca grossa é que pode mesmo manter o olhar altaneiro de quem se acha acima do bem e do mal. O Brasil merece o Congresso que tem.
Simon solta os cachorros
O senador gaúcho de quatro costados, Pedro Simon - raiz do PMDB, não aceitou indicação do seu nome pelos tucanos para presidir o Senado e diz que vai votar no candidato do PSol, Randolfe Rodrigues. Ele mete os cachorros na cúpula do seu próprio partido: "O partido não faz reunião para nada, tudo é feito por um grupo dominante". Pedro Simon se refere a Renan, Sarney, Eduardo Alves, Romero Jucá e outros.
Tucanos com o PMDB
Os tucanos não têm mais jeito mesmo. O líder do PSDB, deputado pernambucano Bruno Araújo disse ontem aos jornalistas que mantém o apoio do partido ao chamuscado Henrique Eduardo Alves. Justifica que é em respeito à tradição da Casa de ser presidida pelo partido que tem a maioria, caso do PMDB. Como Alves é o indicado do maior partido do Brasil, então pouco importa quem ele seja. Tá valendo.
O ruim e o bom
A consagração Renan Calheiros no Senado e Eduardo Alves na Câmara é ruim para os próximos dois anos decisivos do governo Dilma. O PMDB ficará com o Legislativo e o Executivo nas mãos. Ruim para Dilma; bom para Lula.
Cadê as provas, cadê?!?
Oposição venezuelana agora quer que os golpistas apresentem "prova de vida" de Hugo Chávez. Aqui, no Brasil, até aposentado tem que apresentar "prova de vida" na boca do caixa para receber seus salários. Outro dia, o venezuelanos identificaram na voz do vice Nicolás Maduro, um forte sotaque de Raúl Castro. O som que anunciava a promoção de Elias Jaua como novo chanceler da Venezuela, não tinha nada do bafo de Chávez. Cadê as provas, cadê?!?
Pregou no deserto
Henrique Capriles, líder oposicionista aos chavistas que fingem comandar a nação que hoje pertence à miraculosa medicina cubana não perdoa: "Se o presidente da República pode assinar decretos, eu o chamo para que ele apareça, fale com a Venezuela e diga o que é que está se passando nesse desgoverno". Pregou no deserto, falou para as múmias. Ninguém tugiu nem mugiu.
Receita para Chávez
HaHahaddad assim que atendeu à convocação de reunião com Lula desabafoiu sobre o ânimo de seu inventor: "Melhor impossível". HaHahaddad deveria fazer parte da junta médica que tratou de Hugo Chávez, lá em Cuba. O Ministério da Saúde adverte: Nada melhor que um HaHaHaddad por semana para Hugo Chávez. Se faz bem para Lula, por que não faria para o companheiro bolivariano?!?