Para Alckmin, medo da população é "normal"
Como sempre, cercado de seguranças e puxas-sacos por todos os lados, o governador de São Paulo disse aos jornalistas com a maior desfaçatez que o medo de 91% da população diante da violência urbana é "normal".
Pode ser "normal" para ele e seus similares que têm guarda-costas e dispositivos de segurança em tempo integral seja em palácio, em casa, no campo ou na fazenda. O que não é normal em São Paulo e no Brasil, é bandido pobre assaltando gente pobre.
Alguém precisa reorganizar o crime organizado das ruas e dizer para a bandidagem que político, autoridade, deputado, senador e essas coisas parecidas com mensaleiros é que têm dinheiro. Um arrastão em volta de um palácio qualquer dá mais lucro que assalto a condomínio, ou a um ônibus cheio de trabalhadores.
Por engano
Por puro engano, no dia 8 de novembro do longínquo 2012, bandidos assaltaram na entrada do apartamento onde mora em Brasília, a mulher do deputado Pedro Novais, aquele que se enrolava em lençóis quando ministro do Tunguismo. Agora, voltando de leve ao trabalho, a Câmara contratou por R$ 5,2 milhões segurança armada 24h, para a proteção dos 18 blocos de apartamentos onde moram os nossos lídimos representantes. Com suas excelências é assim: matam a cobra e mostram o pau.
Costas largas
Só pra quem não sabe, a “Policia Legislativa” que guarda as costas largas dos nossos parlamentares tem salários médios que chegam a R$ 15 mil. Mas só atua na Casa do Povo. Ali para entrar no lugar que chama de seu, o povo é revistado de alto a baixo perlos censores, depois de se identificar devidamente na portaria, é claro.
A morte de Walmor Chagas
O ator Walmor Chagas, de 82 anos foi encontrado morto, na tarde desta sexta-feira (18) em uma chácara no município de Guaratinguetá (SP). Só uns lá que outros falaram em "um tiro na cabeça". Walmor Chagas teria praticado suicídio. Ou não. De acordo com a precavida polícia, "as circunstâncias da morte ainda estão sendo apuradas". A Polícia Científica esteve no local. Isso quer dizer que tudo pode ser tido como causa mortis daqui pra frente. Inclusive, nada.
Athmosphere ideal
Nada como relaxar e gozar. Está no blogue de Cláudio Humberto, o antigo Bateu-Levou de Fernandinho Beira-Collor, que "na companhia de um rapaz amigo, o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab almoçou ontem no Athmosphere, em Dubai, restaurante localizado na torre Burj Kalifa, a mais alta do mundo, com 163 andares". Agora bateu a mesm curiosidade que um dia provocou os mais recôndidos instintos de Marta Suplicy: - Esse rapaz é casado, tem filhos?
Dirceu recutuca Tarso Genro
Descobrindo sua enorme popularidade que chegou a levar cerca de 70 cúmplices a uma galeteria em Brasília, capital do País com mais de 3 milhões de habitantes, para celebrar intensa solidariedade a sua luta contra o STF e a lei, Zé Dirceu continua esperneando em seu blogue. Sem tocar no nome do governador do Rio Grande do Sul, Genro - o Tarso que não faz falta a Lula, que outro dia disse que o PT deve esquecer o mensalão e seguir em frente, o inconformado Zé Dirceu escreveu que "O julgamento do mensalão acabou, mas a campanha contra o PT, não. Por isso, cabe ao partido seguir adiante e enfrentar suas batalhas, que serão muitas". Falou pela corrente majoritária, como se não houvesse um PT do Bem. O que o PT precisa mesmo é se prevenir contra os golpes do PT de Dirceu. Na verdade, Zé Dirceu implora adesões ao seu esperneio contra a Justiça e a democracia que o mandaram para a cadeia.
Com um pé na Venezuela
O pé de Hugo Chávez pode ser tirado da cova e colocado outra vez na Venezuela. É preciso que vá, ou seja levado até lá para oficializar num hospital de Caracas a posse do vice Nicolás Maduro. Os miraculosos médicos cubanos já começaram a Operação Formol em Havana para dar o máximo de estabilidade física ao paciente para resistir à viagem.
Todos iguais perante a lei...
Zé Dirceu vai ter que perder um pouco mais de tempo com o seu blogue. É que agora o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) acaba de afirmar que o julgamento do Mensalão consolidou o princípio básico da Constituição: "Todos são iguais perante a lei. Não é porque é rico ou pobre, poderoso ou não, todos têm tratamento igual". Temer diz isso como se botasse uma pedra em cima de tudo quanto é roubalheira que anda por aí. E, com os elos militantes da corrente majoritária rompidos e com temporada garantida no presídio, fica mais fácil presidira a Câmara, o Senado, ocupar ministérios e governar mais do que qualquer escritório da Presidência em São Paulo, ainda que com Lula por perto e Rosemary como dama fora do baralho.