Duas complicações e uma tentativa
A primeira complicação de Hugo Chávez foi um câncer na região,digamos, pélvica; a segunda, foi na cabeça: um acesso de burrice e teimosia. Por crendice e servilismo ao castrismo foi se tratar em Cuba, ao invés de procurar os grandes centros de medicina científica dos Estados Unidos. Deu no que deu. Hoje está com a mesma saúde de ferro e à beira da imortalidade, como Fidel Castro.
Agora, os médicos venezuelanos se juntam às carpideiras e aos que rezam para o "Deus"de Rosemary, na esperança de que um milagre dê a Chávez força suficiente para assinar ainda a bom tempo no dia 10 deste promissor janeiro de 2013 o ato de posse do seu segundo mandato.
Já os seus opositores mais ferrenhos, num ato de dó e piedade, acreditando que o Deus de Rosemary ainda é brasileiro, rezam para que ele providencie a remoção do comatoso paciente para o Brasil, onde deveria ser tratado num dos hospitais da rede pública de saúde. Os partidários de Hugo Chávez desconfiam que se trata de mais uma tentativa de golpe da oposição venezuelana.