Expedição Vaca-Louca

PR/Div
Então, depois de botar uma capa de importância oficial a mais uma palestra caça-níquel do Instituto Lula lá na França, Dilma Vana foi com sua comitiva passar a conversa nos russos. Vestiu uma tremenda saia justa ao dar de cara com Vladmir Putin que não liberou a importação de carne, porque russo não é bobo de comer os restos da Expedição da Vaca-Louca.

Esse embargo à carne brasileira ainda é aquele mesmo dos tempos de Wagner Rossi, afilhado Michel Temer no Ministério da Agricultura e Agropeculiaridades. Não ligue o t´pitulo da excursão ao governo Dilma Vana; é apenas mais uma das heranças benditas de seu criador. Em contrapartida, só por birra, Dilma Vana também não comprou os caças da Rússia. Os empresários que foram com ela de mãos abanando, de mãos abanando voltaram. A Expedição Vaca-Louca de Dilma Vana não foi um fracasso, foi um desperdício de tempo e de dinheiro.

Só aqui mesmo

Nova lei sobre ONG exigirá que seus dirigentes sejam "ficha-limpa". Só no Brasil da Silva mesmo. Criar uma lei específica para ser honesto caso queira dirigir uma organização não-governamental que viva às custas do governo. Quer dizer que não sendo diretor de uma ONG, qualquer empresário pode ser desonesto. Taí a solução para o Brasil ser um país sério: de agora em diante só se aceita registro nas juntas comerciais de ONGs.

Os suspeitos

O cara matou lá nos Estados Unidos 26 pessoas, dentre elas 20 crianças e a própria mãe. Aí vem a imprensa e diz que "o suspeito" também morreu. Suspeito de quê, cara pálida? Suspeito de que as polícias de hoje  não têm mais Sherlock Holmes; suspeito de que possa processar a imprensa por danos morais e materiais; suspeito de que estejam cometendo uma injustiça com o canalha? É por essas e outras que o julgamento dos mensaleiros levou mais de sete anos para começar.

Maia e o padeiro

O Supremo Tribunal Federal pode decidir - ou não - a cassação dos três deputados corruptos, lavadores de dinheiro e quadrilheiros. Tudo depende da pneumonia mental do decano Cesar de Mello. O metalúrgico gaúcho que está deputado Marco Maia, goza os efeitos de seu jogo de cena. Quando a coisa for levada a sério ele já não será mais presidente da Câmara. Será tão responsável pela crise institucional entre Judiciário e Legislativo, quando o dono da padaria ali da esquina.

Exemplares

Reprodução/flagrante delito
Claro que tem muito mais bandido nas ruas de São Paulo do que policiais. Até porque, já não se sabe mais quem é mocinho no seio dos homens da lei. Ontem mesmo, no 34º arrastão do ano, a bandidagem estava de metralhadoras. Nada mais natural.

Em São Paulo, o crime organizado popular é apenas uma cópia do crime organizado que se instalou na máquina pública. Qualquer coisa pergunte aos cartéis de Lula, Rosemary, Maluf, Kassab, Alckmin e aos aliados de todos eles. São Paulo perdeu o controle. O mau exemplo é sempre um bom exemplo de mocinhos para bandidos e vice versa. São todos ótimos exemplares. A diferença é que uns apontam metralhadoras, outros usam o voto como arma contra a população.