Beira-Collor sobe nas tamancas

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel declinou redondamente do convite para ser inquerido no Congresso Nacional. A cama de gato lhe foi preparada por Fernandinho Beira-Collor que, depois de tudo, ainda se elegeu senador pelas Alagoas.Beira-Collor ficou furioso e saltitou nas tamancas com sua bazófia de sempre: "ele demonstra a sua fragilidade moral e funcional. Sua manobra para aqui não comparecer é uma confissão de culpa, culpa de quem chantageia, de quem faz pressão e prevarica". Gurgel tá nem aí para as vituperações habituais do presidente de governo mais desastrado desta República. Era só o que faltava, Gurgel sair de casa para ser sabatinado por um Beira-Collor. 

Os cabos eleitorais

Anote aí a latinha de cada um deles. Dilma Vana sabe agora de quem deve se cuidar na campanha para sua reeleição em 2014. Se Lula deixar, é claro.

O balanço de Lewandowski

Enchendo a sua própria bola, Ricardo Lewandowski foi explícito, sem medo de ser feliz: "A intervenção do revisor, cujo papel foi subestimado por muitos inicialmente, contribuiu para que 12 réus fossem absolvidos, um décimo terceiro fosse remetido para primeira instância por uma falha processual, e que muitas penas fossem atenuadas". Lewandowski proferiu esse balanço disparatado como se fosse uma grande vitória e não uma enorme contribuição para o fortalecimento dos cartéis que dominam a máquina pública brasileira. A isso é que se pode chamar de "consciência do dever cumprido". Cumprido com quem, o Brasil que paga a conta já sabe.