Não é sequer o maior; é certamente o mais barato esquema de propina dessa malha tecida pelo cartel da corrupção instalado no Brasil da Silva pela famigerada "estratégia de coalizão pela governabilidade" que começou a corroer os organismos da República em 2002, quando um plano de poder entrou no lugar de um programa de governo.
Há pelo menos 7 ministros de 7 ministérios que, depois de serem varridos pela faxineira contrariada Dilma Vana, foram deixados para trás e andam por aí esquecidos, livres, leves e soltos como se nada tivesse desaparecido dos cofres de suas pastas; há uma ministra que ganhou de mão beijada um ministério só para gastar sola de sapato na campanha de um poste lançado por Lula para ser prefeito de São Paulo; há uma CPI enterrada para não parir um monstrengo que começou com Carlinhos Cachoeira fazendo jogo de bicho para ficar milionário sozinho, ganhando licitações dele mesmo, como se não tivesses parceiros, companheiros e sócios
Há mais corruptos terceirizados pelos cartéis infiltrados nos apodrecidos organismos estatais do que celulares nas mãos de presidiários do crime organizado pé de chinelo, bem menos agressivo e perigoso - quem diria?! - que o crime organizado de gravata vermelha e colarinho branco.
Há agora a Operação Porto Seguro deflagrada pela Polícia Federal, cumprindo mandados de busca e apreensão e prendendo diretores das agências reguladoras Ana e Anac.
E a cabeça de mais esse cartel de propinas, subornos, corrupção-gilete a que corta dos dois lados, é uma afilhada de Lula que, uma vez mais não ouviu nada, não viu nada, não sabe nada.
A operação prendeu seis e indiciou 18, enquanto realizava a tarefa de busca e apreensão no escritório paulista da Presidência da República. A investigação levou a Rosemary Novoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência em SP, que sempre foi o braço-direito de Lula em São Paulo e teria sido responsável por nomeações na Agência Nacional de Aviação Civil e na Agência Nacional de Águas.
Isso quer dizer que algo muito mais podre que o mensalão de Dirceu está batendo à porta da Presidência da República dos Calamares. A herança bendita de Lula está caindo no baú de Dilma Vana, daí sua cara amarrada no dia da posse de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal.
A primeira-mulher-presidenta não tinha motivo nenhum para sorrir e nem sequer mostrar os dentes. Logo seu guru pode ser réu e, sabe-se lá quanto de moeda de troca não anda caindo em malas pretas de uso frequente por uns que outros que a cercam intramuros palacianos. Dilma Vana sim, é cega, surda e muda nesse emaranhado de malfeitores que herdou do seu antecessor.
O Brasil da Silva é um poço sem fundo de ineptos e salafrários - não necessariamente nessa ordem -que se apropriaram da coisa pública e da nação. E o Capeta de tutti capi ainda circula livremente por aí. Dá o tapa e esconde a mão. Legitmo patada de gato. O pior é que isso já virou jeito simiesco de comprar e vender o Brasil.