Inconformados com a condenação de corruptos, lavadores de dinheiro, formadores de quadrilha e malfeitores de malfeitos na máquina pública, os fiéis seguidores do jeito PT de ser "que Lula ensinou" - como sempre exalta a musa do pé no traseiro, Marta Suplicy hoje ministra da Cultura de Dilma Vana, passaram a julgar o Supremo Tribunal federal.
Foram descavocar o jurista alemão Claus Roxin, que aprimorou a teoria do "domínio do fato" para anunciar que "ele discorda da intepretação" dada pelos ministros do STF ao trabalho durante o julgamento do Mensalão. E trazem um dos seus fundamentos sobre a tese que condenou Zé Dirceu: "A posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato".
É verdade. Mas o chefe da Casa Civil teria que ser um pateta muito maior que o pateta do seu chefe para não ver e não saber o que estava acontecendo sob o seu nariz, em cima da mesa do seu gabinete, em reuniões do próprio chefe com os mensageiros do esquema que roubou e continua roubando a nação. Então, verdade é que, a posição hierárquica não fundamenta, mas pode muito bem ser - sem qualquer necessidade de fundamento teórico - a própria origem de todos os fatos.
No esquema do Mensalão o chefe e o chefe do chefe eram os geradores dos fatos. Foi isso que o STF julgou e pelo que agora, em nome da soberania e da democracia brasileira, não deve nenhuma explicação a jurista alemão, francês, inglês, italiano ou seja lá de que fim de mundo seja.
