E porque hoje é domingo, daqui a pouco vou ver o Brasil na TV: o Palmeiras doidinho para ser bicampeão da volta à Segundona e o medíocre time do Fluminense com o pé que é um leque para pôr a mão na taça do pior Brasileirão que já se viu na história dessa caricatura frajola do antigo País do Futebol, hoje detentor do humilhante 13° lugar no ranking da Fifa. Vai ser ótimo torcer contra os dois. Pena que é só por 90 minutos.
SÓ DOIS
A propósito da velha história de que no Brasil domingo é dia de futebol... Não há quem aguente torcer por um campeonato como Brasileirão deste ano. Foram dois turnos de 39 jogos cada um. Nada menos de 78 partidas para cada time, com apenas dois craques fora de série, só duas feras prontas para garantir o certame da cartolagem: o inimitável Neymar e o interminável Rogério Ceni. Afora isso, só meiaboca.
FUNDOS
Nos meandros da quebradeira do Cruzeiro do Sul, o banqueiro mandava vender fundos sem avisar clientes dos riscos. Não, não se trata de Aids nem coisa parecida. Vendia os fundos assim, como tem muita gente boa por aí que dá os fundos sem avisar, pô.
INABILIDADE
Inspiradas
nos EUA, universidades brasileiras pedem doações a ex-alunos. A prática é comum no exterior. Por áqui ainda é rara. Especialistas comentam que há
inabilidade ao pedir contribuições e falta uma lei de incentivo fiscal. Quanto à lei, aqui no Brasil, falta mesmo; já quanto à inabilidade, ela não é só na hora de pedir, há inabilidade na hora de ensinar e de aprender.
Vai acontecer o que a pandilha de "fidelidade canina" não queria de jeito nenhum: o promotor Roberto Wider vai ouvir o depoimento de Marcos Valério sobre a história da chantagem feita por Ronan Maria Pinto contra Lula e Gilberto Carvalho, na frente de Silvio Pereira.
A caravana vai passar mesmo que os cães não ladrem. E o que é mesmo que Marcos Valério ganha com isso? Entra no Sistema Nacional de Proteção a Testemunhas.
Ao invés de ser preso, passa a viver em lugar incerto e não sabido, com uma boa máscara plástica na cara, como outros malfeitores do mesmo cartel já fizeram antes.
Pouco importa, o que será de Valério e sua nova identidade. O que vale mesmo é saber o quanto o Brasil vai lucrar quando o Cartel dos Calamares deixar de arrombar os cofres públicos.