Ilha de Bagres cercada de tubarões
O pelo menos inepto advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse neste fim de tarde, antes de ir a uma reunião com a primeira-mulher-presidenta do Brasil que não estava na agenda, que permanece no cargo até que Dilma Vana não o queira mais por lá.
Pelo visto, ele se acha um Lula que não precisa ouvir nada, nem saber nada. Na verdade, ele está todo respingado pela lama que seu braço-direito, Zé Weber Holanda que ajudou o ex-senador Gilberto Miranda na aprovação do projeto de um complexo portuário de R$ 2 bilhões na ilha de Bagres, área de proteção permanente ao lado do porto de Santos cercada de tubarões da República.
Isso é o que está movendo os aguapés, mas o que ainda continua submerso embora à flor da água, como uma vitória régia fora de época e do seu habitat é o efeito colateral daquela viagenzinha que Lula, ainda presideus da República, fez em 2010 à China quando foi negociar US$ 2 bilhões justamente para este terminal na ilha de Bagre e coisa parecida para a ilha Barnabé, localizada no agora nem tão seguro porto de Santos, ancoradouro antigo de Michel Temer, por acaso vice-presidente do Brasil da Silva.
Os dois no lugar do par de vasos
O advogado-geral perfeito representante da Família Adams é um dos dois patetas que vão ao Congresso, ao invés do par de vasos Lula e Rosemary, para falar sobre as coisas que não viram, não sabiam, não fizeram. O outro é Zé Eduardo Cardozo, ainda ministro da Justiça de Dilma que sabia tudo da Operação Porto Seguro, mas não disse nada para a sua companheira-presidenta. Ou então que não sabia nada de coisa nenhuma e só prefere morrer a ir para uma cadeia brasileira. Nesse caso, a inépcia é pior ainda que a omissão, ou a inútil inocência.