Ilan Goldfajn, dos quadros do Itaú, foi anunciadoo nesta terça-feira como o novo dono da
cadeira de presidente do Banco Central. É do time do Henrique Meirelles. E é homem.
Quer dizer então que, pela filosofia e o olhar discriminatório dos mortadelas de luxo,
devoradores de coxinhas, a figura da mulher brasileira foi relegada mais uma vez a segundo
plano nessa dança das cadeiras do novel governo Michel Miguel.
Isso pode ser um sinal de que o ciclo petista de máximo divisor comum da sociedade em
cotas está chegando ao fim. Aquela coisa de brasileiro ser branco ou negro; rico ou pobre;
homem ou mulher; bom ou mau; petista ou honesto, parece que está chegando ao fim.