MORRE A CRISE E PARECE QUE
NASCE UM SUPERMINISTRO
Com a saída de Jucá, morre a crise no iniciante governo Michel Miguel e nasce a chance de o dono da Receita, Henrique Meirelles ficar também com a Fazenda. Não é que ele vire um superministro; é que o acúmulo das duas maiores pastas da Economia nacional acaba provando que há ministérios demais nessa República.
A LÓGICA DO PT
O PT acha que se o Delcídio Amaral foi preso e perdeu o mandato por tentativa de obstrução ao trabalho da Justiça, o Romero Jucá -pela mesma razão, deve perder o mandato e ser preso também. Como é coerente, honesto e confiável mas padece do Mal de Lula, o PT acha lógico e irretorquível que pelo mesmo crime de obstrução à Justiça, Dilma Vana não pode perder o mandato e nem ser presa. O pensamento lógico do PT é de uma praticidade avassaladora: na hora de morder o próprio cotovelo, tira a dentadura postiça e morde pra valer.
ENTREMENTES...
Zé Serra continua chancelando pra valer. Está promovendo a deschinelização das Relações Exteriores do Brasil. Já começou a despetetizar o Itamaraty. As relações com a chinelada bolivariana, cubana, arabesca e com as ditaduras africanas estão em nível de baixo clero. Agora trata de restabelecer relações sérias com nações que têm governo que merece respeito.
TRATO É TRATO
Renan Calheiros que ontem recebeu das mãos de Michel Miguel o plano de metas com o legado dilmático de um rombo de R$ 170,5 bilhões, disse que "tratarei Michel Temer como tratei Dilma". Quer dizer, Michel que se cuide, pois daqui a pouco ele cai e o Renan continua. Em todo caso, a notícia é a versão que está nas entrelinhas: Rena, presidente do Congresso Nacional reconhece como legítimo o governo Michel Miguel. Por consequência inevitável, Dilma Vana é a dama fora do baralho. E essa coisa de "tratarei" assim ou "tratei" assado, só reforça a ideia de que "trato é trato: eu como a galinha e você lambe o prato".
POLITICAMENTE SURDOS
É impressionante como todo político é surdo quando o chamam disso e daquilo, de filho dessa e filho daquela... E assim é que no mundo da politicalha os olhos acreditam no que vêem; os ouvidos não escutam os que os outros enxergam.