REMY GORGA TRADUZIRIA CEM ANOS DE SOLIDÃO

Desde o ano passado ele já vem elucubrando essa tal de Frente Ampla de Esquerda que pegaria os frangalhos do PT e juntaria com os cacos do bloco composto pelo que ele chama de intelectuais, juristas, artistas, cuspidores, mamadores da CUT, MST, CTB e movimentos pelegos populares.
Nesta terça-feira 13, meio de maio, na falta do que mais fazer, Lula esteve reunido com um grupelho dessa qualidade. É o que resta para quem anda aos sobressaltos por causa da Vara de Sérgio Moro.
Como sabe que nenhum partido, por nanico que o seja, vai se juntar ao cadáver ambulante do PT, Lula aposta agora todas as fichas no surgimento de uma sigla que prefere chamar de Frente Ampla, para tratar de sua candidatura para 2018.
Está pegando o rebotalho político e social para correr em busca do poder perdido. Com o nascimento dessa Frente Ampla, Lula rabisca a crônica da morte anunciada do PT. Coisa de quem ontem nasceu nu e analfabeto, mas que hoje já consegue andar vestido.

RODAPÉ - Um dos tradutores preferidos de García Marquez no Brasil, Remy Gorga não traduziu Cem Anos de Solidão. Penso que, no caso dos cem anos para Lula, ele traduziria de bom grado. Remy traduziu para Gabriel García Marques: A Última Viagem do Navio Fantasma; Olhos de Cão Azul; Crônica de Uma Morte Anunciada; Relato de um Náufrago; A Incrível e Triste História da Cândida Erêndia e sua Avó Desalmada; O Outono do Patriarca; Textos Andinos; Um Senhor Muito Velho Com Umas Asas Enormes.