FEITO O CARRETO
Pronto, feito o carreto! Dilma Vana já era. Para um total de 78 senadores presentes, Dilma tomou uma goleada de 55 votos contra 22 teimosias. O presidente da Casa não votou. Agora, o senador Vicentinho Alves vai atravessar a rua e comunicar a Dilma que ela está afastada da Presidência.
CENÁRIO ESCATOLÓGICO
Pra começo de conversa: não se enganem. Os colarinhos continuam perfeitos, os pescoços é que têm defeitos. Saibam que todos senhores e senhoras senadores que naquele plenário estiveram até às 6 horas da madrugada desta libertária quinta-feira, vestiam há mais de 24 horas ininterruptas as mesmas cuecas, as mesmas meias, os mesmo sutiãs e as mesmas peças mais íntimas. De ontem para cá, almoçaram, jantaram, lancharam. A velha higiene bucal, se fizeram, foi feita às pressas. Calcule o bafo. Só o bafo. O cenário também é o mesmo: enganador como sempre.
FIM DE PAPO
Pra fim de papo: Zé Cardozo, o rábula-geral da União por Dilma continuou peripatético-estarrecido. Ele discursa o óbvio lulante; ele pergunta; ele mesmo responde. E quem não concorda está errado. E foi assim que ele perdeu, mano.
SE COCHILAR, CAI O CACHIMBO
Não tá morto quem peleia. A luta continua, companheiros. É que Dilma Vana para ser definitivamente defenestrada, só perde a pose de presidentona se, antes que se acabe essa folga de 180 dias, não conseguir 27 votos dos 81 que o Senado tem para dar e vender. Se levar-se em consideração que hoje, Dilma contou com 22 senadores, a sua turma precisa detonar a velha "estratégia da coalizão pela governabilidade" que o Lula tão bem conhece e tão bem sabe aplicar. O pessoal precisa "convencer" só cinco, digamos, indecisos senadores. Se o brasileiro de boa fé cochilar, cai o cachimbo.
DE OLHO NO TULIP
Por que Lula ainda permanece instalado com pompa e circunstância no Royal Tulip, às margens do Lago Paranoá, mais perto ainda do Alvorada do que do Palácio do Planalto? Pergunte-se. Continue se perguntando. A luta continua, companheiros. É bom tirar um plantão só para ver e saber quem vai até lá tomar um vinhozinho, como Lula gosta de oferecer a quem precisa convencer.
