MASSACRE DA TELA ELÉTRICA
Recomeçou o massacre televisivo. E uma president@ da República, vira cabo eleitoral de si mesma. mas não tem jeito nem pra isso. Dilma é um papagaio de teleprompter. A fala está cada vez mais parecida com a voz do marqueteiro João Santana. O resto, bem, o resto tem a cara do Lula.
A FAXINEIRA
Dilma incorporou de novo a faxineira da República. Diz que não varre a sujeira para baixo do tapete. É assim que reconhece a sujeira que não pode e nem tem como esconder. E é assim que ela abre o coração valente de diz que não dá trégua aos corruptos. Claro que não dá; o que ela dá aos corruptos é ministério e emprego público.
SALVAGUARDANDO O TAPETE
Tentei assistir na TV aos dez minutos inteiros do primeiro dia da volta dos que ainda não foram. Não deu, o estômago avisou à cabeça que era para desligar, antes que a sala tivesse que ser varrida de tanta porcaria que saltava da tela para o tapete. E o fator previdenciário que me corrói os ganhos não me deixam comprar um tapete novo a cada dez minutos de horário político na TV da sala.
IDEIAS NOVAS PARA
AS COISAS ANTIGAS
Deu para ver que Dilma está cheia de "ideias novas" para promessas antigas que nem ela e nem Lula fizeram nesses últimos 12 anos sobre saúde, educação, transporte, segurança, qualidade de vida, igualdade social. Esse último quesito, então, nem é bom falar. Precisa muito mais que ideias, precisa de um governo que não fique dividindo o país em ricos e pobres, brancos e negros, "nós e eles", bons e maus, pessoas e políticos.
FÁBRICA DE BOLSAS
Pelo que aguentei diante da TV, notei que Dilma fala como se ela e o PT de Lula fossem donos dos pobres que "não existem mais no Brasil", porque ela e eles, o PT e Lula, acabaram com a miséria que enfurnam no Bolsa Família e, se você ainda não notou, escondem no A Bolsa ou a Vida. Das "ideias novas" tirei a certeza de que Dilma Vana é uma president@ que virou industriária: fabrica bolsas.
CLUBES DE PESQUISA
Foi aí que saí por uns instantes da frente da TV até que voltassem os noticiários do dia. Eu queria saber dos primeiros dados do Ibope e do Datafolha pós-1° turno, resguardando desde então de mim para mim a margem de 30% de erro para cima ou para baixo. Eu já sabia dos dados do Instituto Paraná, editados na revista IstoÉ. Queria me divertir um pouco mais com os números infalíveis desses dois régios clubes de pesquisas encomendadas.
OS PRIMEIROS NÚMEROS
Olhe só o que deu. Primeiro, vamos ao Ibope - que antiguidade é posto: Aécio Neves 44% e Dilma Vana 42%. E logo veio o Datafolha: Aécio Neves 46% e Dilma Vana 44%.
NOVES FORA
Banquei o "Índice Band", somei as duas pesquisas nas quais não acredito nem deixo de acreditar - que no fim eles ajeitam tudo - depois dividi e cheguei ao notável resultado que deu Aécio com 45% e Dilma com 43%. O que é mesmo que isso quer dizer? Nada, vezes nada, noves fora nada.
DOSSIÊ
A eleição não foi ontem, nem é hoje; ainda está para ser no dia 26. Salvo alguma horrorosa exceção, ou incidente de percurso. Até lá, há muito dossiê para sair de debaixo do tapete.
TOMATE, SÓ TOMATE
Há muito tomate ainda por ser desfechado nos palanques de rua. Só tomates, eis que o preço do ovo foi às alturas, desde anteontem, qunado o secretário de Abastecimento de Dilma disse que o brasileiro deve trocar o que sai do avesso das galinhas pelo bife que está pela hora da morte dos bovinos.
NEM O PT AGUENTA
Agora, sabe lá você por que Aécio deu a virada pra cima da Dilma? É que nem o PT aguenta mais quatro anos de Dilma. Prefere eleger Aécio para um governo tipo tampão e aguardar quatro aninhos de tucanagem para tentar trazer triunfalmente o que até lá estiver sobrando de Lula outra vez.