O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

18 de out. de 2014

LULA DÁ SHOW DE BAIXARIA
EM COMÍCIO NAS MINAS GERAIS

Porque é sábado, o happy hour de Lula começou mais cedo. Embriagado de ódio, movido pelo temor de perder o poder e ver descumprida a única promessa que ele está dedicado a honrar - o projeto "PT 20 Anos de Poder" - Lula da Silva, deu um show de baixaria num comício, em Belo Horizonte.

Lula não estava bêbado, estava sendo apenas o que ele é o tempo todo quando não está fingindo para as plateias que consegue reunir com o dinheiro que abocanha dos cofres públicos.

O comício não teve a presença de Dilma Vana, mas foi o bastante para constranger até mesmo Fernando Pimentel que estava ao lado de Lula por um tempo e depois se recolheu para o fundo do palco, onde Lula protagonizava o triste espetáculo.

Foi o mais desbraguelado barraco da campanha eleitoral até agora. Isso não quer dizer que será o último. Lula está disposto a ir até às últimas consequências, para manter-se no poder e assim garantir sua imunidade.

Fora do governo - mesmo só agregado e grudado como hoje está - Lula não vai ter foro privilegiado e vai ter que responder às dezenas de acusações de crimes graves e delitos nem tanto assim, mas ainda assim muitos, em que está enfiado até o pescoço. Este é o desespero de Lula.

No tal comício, Lula partiu para ofensas pessoais a Aécio Neves. Disse que ele usa violência contra as mulheres e que usa a tática de "partir pra cima agredindo".

Lula chamou Aécio de "filhinho de papai" e "vingativo". Comparou Aécio Neves a Fernando Collor, o mesmo Fernandinho Beira Collor que hoje sobe nos mesmos palanques de Dilma Vana. Lula, suadão, cambaleante e de voz arrastada, relembrou o caso em que Aécio deixou de "soprar o bafômetro" em uma blitz no Rio de Janeiro.

Lula, na verdade, deu um show de apelações que ele espera sirva de exemplo para os seus sectários e também que o tumulto, a bagunça, a infâmia, a injúria se espalhem pelo Brasil da Silva afora até que chegue o dia da eleição.

Ele quer, e já deu o pontapé inicial, apresentar Dilma como vítima das "grosserias" de Aécio que vem respondendo à altura as agressões que foram assacadas contra Eduardo Campos, contra Marina Silva e agora contra ele próprio.

A tática suja de Lula é esta. E ninguém poderia esperar nada de melhor de um sujeito que, como presidente da República, fez de tudo para transformar os três Poderes num verdadeiro alambique com mesas e balcões acomodados para negócios de botequim e lavagem de dinheiro grosso.

Entusiasmado com sua prosopopeia, longe do candidato tucano, ele bazofiou muito à vontade: "Eu não sei se ele teria coragem de ser tão grosseiro se o adversário dele fosse homem".

Isso é pura paparrotada. Quem conhece Lula sabe que se fosse ele o tal homem, Aécio se daria muito bem. Como Collor se deu, em 1989, quando engrossou o tom e Lula saiu com o rabo entre as pernas. Tão encolhido que agora anda dividindo palanques e solenidades com o finório Caçador de Marajás.

Uma imagem vale mais que mil desaforos.

Lula, neste sábado, exagerou na dose. Deu um nó no tempo. Com ironia quis saber "o que Aécio fazia quando Dilma foi presa por enfrentar a ditadura?". Ora, provavelmente estaria brincando no fundo do quintal, ou na calçada em frente a sua casa. Quem sabe até na escola, estudando. Aécio tinha dez anos de idade naquele tempo.

Lula é hoje um velho que não soube envelhecer, como não soube viver. Um macróbio ultrapassado, ridículo, um pernicioso sem noção. Tanto é que aplaudiu um coro encomendado às primeiras horas da manhã deste sábado que acusava Aécio de usar drogas e bradava "Aécio cheirador".

Mas, Lula é fanfarrão mesmo. Não consegue hoje ser mais que isso. Quando engrossa a voz e leva um peteleco sai de cena e vai procurar o primeiro balcão para tomar mais uma, afogar as mágoas com os sócios da mesma dor e fazer outro bom negócio. Lula não tem medida para nada.

Não é só diante de um copo que fica valente. Ele, quando toma umas que outras e sobe num palanque diante de uma boa plateia, mais do que possesso, ele fica até mais engraçado, já que mais ridículo ele não o conseguiria "nem que a vaca a tussa".

O máximo, na melhor das piores hipóteses, que ele consegue fazer é ter incontinência urinária e fingir que não está acontecendo nada, fazendo caretas e pagando vexame.

Triste país que tenha tido um dia a desdita de ter um cara assim como presidente da sua República.

Faltam apenas oito dias e menos uma hora de verão para a eleição do presidente desta República. Lula já deu o pontapé inicial para o mundaréu de baixarias, dossiês, injúrias, calúnias, difamações e barracos que vêm por aí. De uma turba portadora de mais de 200 escândalos tudo se pode esperar. Nada de bom. Prepare-se, pois, para o pior.