DEMOCRACIA ELETRÔNICA
Usando o espaço de televisão que os organismos oficiais de governo confiscam da população que paga tudo que vê na TV, Dias Toffoli, antigo advogado do PT, hoje presidente do Tribunal Superior Eleitoral falou, nesta sexta-feira, dois minutos com o Brasil que neste domingo vai às urnas eletrônicas.
Brasília, STF, 31 de julho de 2012 - mesmo sem atender à tradicional exigência do "notável saber jurídico", José Antonio Dias Toffoli, desde 23 de outubro de 2009 por insistente indicação de Lula da Silva é ministro do Supremo Tribunal Federal. nesta eleição, preside o Tribunal Superior Eleitoral.
Sua fala só aumentou os meus maiores medos. Disse, dentre os chavões de sempre, que "o TSE está preparado para garantir a inviolabilidade das urnas".
Taí ó, está nas mãos do presidente do tribunal a chave que abre a caixa-preta dos mais de 143 milhões de votos dessa eleição. Quer pior, ou melhor que isso?
Só os deuses da politicalha sabem o que acontece no buraco negro do tempo que vai desde o toque simples do dedo do eleitor na urna até que a mão do dono da chave escancare à nação, com o poder do seu toque sobrenatural, o que a caixa-preta eleitoral contém.
O que dali sair consagrado estará como a mais sólida, indesmentível e intocável democracia ditada pelo anúncio da escolha popular. É a República da Democracia Eletrônica.
RODAPÉ - A essa altura do campeonato, se o velho caudilho Leonel de Moura Brizola vivo fosse, já teria suas legiões de fiscais dispostas junto a cada sessão eleitoral, lado a lado com a soldadesca que o governo escalou para garantir a ordem e o progresso. Brizola não passaria um cheque em branco a um único dono da chave das urnas que guardam o futuro do País. Muito menos se o dono da chave fosse alguém indicado por quem foi.