BRASIL, 15 DE SETEMBRO - O DIA DO ADEUS
Dia 15 de setembro foi o Dia do Adeus para o PT. Foi o dia do juízo final para o registro da candidatura de Lula no lugar de Dilma.
O ego de Lula derrubou a a sua própria vaidade e o guro do PT achou que, como cabo eleitoral, ele conseguiria eleger um poste pela segunda vez na história desse país.
Nem o acachapante fracasso de Padilha em São Paulo serviu sequer como aviso de que Lula como reluzente militante já não tinha nem metade do brilho nos olhos daquelas velhas tardes de domingo, nos tempos de intermináveis 30 dias de masmorra nos porões da ditadura.
Lula colocou sua munição nas costas de sua guerrilheira predileta, Dilma Vana. Seu ego lhe dizia que postes foram feitos para serem erguidos, onde quer que falte luz. Seu ego incorporou Lula por inteiro: mentiu para Lula. E agora é isso que aí está.
Há controvérsias. Há até quem diga que Lula jamais se deixou iludir; que Lula já sabia que já não estava com a bola toda. Há sim, quem diga que Lula não entrou no lugar de Dilma por saber que ele também daria com os burros n'água; que mesmo que a vaca tossisse, ele iria para o brejo.
Essa teoria da conspiração tem como base a tese de que Lula, o Maquiavélico Pertinaz, aposta num mau governo tucano, para voltar em 2018 como salvador da pátria, outra vez.
Para o ego de Lulada Silva, os quatro anos de Aécio Neves são o caminho mais curto para o lançamento do filme de terror "Lula, o Retorno".