PRA BAIXO DO TAPETE
Amigo é amigo; companheiro é companheiro... É por isso que Dilma tá com o pé que ér um leque para demitir Sérgio Machado da presidência da Transpetro. No cargo desde 2003, ele foi dedurado como propineiro, pelo "Paulinho" da Petrozorra. Só não foi ainda pro olho da rua porque Dilma quer evitar confronto com o ínclito Renan Calheiros, padrinho do dedurado. Por enquanto Dilma Vana, a Faxineira da República, só o varreu para baixo do tapete.
REMODELAÇÃO CARCERÁRIA
Depois das delações premiadas de Paulinho da Petrozorra e do doleiro Beto Youssef, o ministro da Justiça, vai promover imediatas remodelações nos maiores e mais seguros complexos penitenciários do País. É que vai faltar conforto e lugar para tanto figurão dormir o sono dos justos atrás das grades. A gestão de Zé Eduardo Cardozo é tão inoperante que, nem mesmo desta vez, ele vai poder concluir um projeto. Especialistas em futurologia dizem que não vai dar tempo. Ele sai junto com Dilma, no ano que vem.
SILÊNCIO RETUMBANTE
Diante dos depoimentos devastadores de Paulinho da Petrozorra e doleiro-companheiro Beto Youssef, além de tudo que foi contado pela contadora Meire Bonfim Poza, Lula - o maior boquirroto do País e Dilma Vana, Coração Valente, resolveram comer em tranca.
Disseram que não vão se pronunciar sobre o assunto. O "assunto" é, nada mais e nada menos do que uma das caixas-pretas dos voos rasantes e arrasadores dos governos de cada um deles por cima dos cofres da República.
Dá pra entender o seu silêncio retumbante. Só não se entende é como nem um e nem a outra não foram varridos do Palácio do Planalto, como Fernandinho Beira-Collor foi, naquele dia, em que saiu pela porta dos fundos com a cola entre as pernas.
APARELHAMENTO COM AMOR
Besteira dizer que a gente não entende como é que Lula e Dilma, acumpliciados no rombo da Petrobrás e suas similares estatais, nunca sofreram um processo de impechment. A explicação está no aparelhamento da máquina pública, de todos os prédios da estrutura dos três Poderes constituídos e dos governos invisíveis que dominam o Brasil da Silva. É fácil alegar que "a justiça é morosa no Brasil". Pra lá de morosa; é amorosa.