EM CIMA DO TAPETE
Pois é e coisa e tal, a conversa tá boa, mas me ajudem aí, eu preciso de uma mãozinha: será que só a gente aqui, ao rés do chão, notou que até agora só Paulo Roberto Costa, o Paulinho da Petrozorra, foi punido na estatal que foi de Gabrielli e hoje é de Graça... Foster?!? O resto, ah o resto, a faxineira Dilma Vana deu trégua e deixou em cima do tapete.
LEVIANDADE
Diante da baderna provocada pelas delações premiadas de Paulinho da Petrozorra e de Beto Yousseef, o doleiro do Brasil da Silva, Dilma Vana, agora reclama que "depoimentos não devem ser usados deforma leviana". Ah tá. O que deve ser usado de forma leviana é a Petrobras, suas similares e genéricas espalhadas por todos os cantos e recantos do seu governo.
QUEM NÃO CORRE AVOA
EM CIMA DO TAPETE MÁGICO
E então a Faxineira da República não varre nada nem ninguém para baixo do tapete. Ela faz muito melhor do que há de pior para se fazer quando a sujeira aparece.
Ela, uma espécie de Jânio Quadros de saias, acomoda o lixo da história em cima do tapete vermelho, símbolo mágico e estrelado de ostentação de poder.
Olhe só quantos foram postos em cima do tapetão, de onde só saíram quando quiseram: Erenice Guerra, a Favorecedora; Pedro Novais, o imune e impune da Operação Voucher que não foi varrido, mas pediu pra sair; Antônio Palocci, o Fiel Escudeiro...
A lista de atapetados é grande. Vamos por partes, para ficar só naqueles tão graúdos quanto, digamos, descuidados: Wagner Rossi, da Agricultura e Agropeculariedades; Alfredo Nascimento e Luís Antônio Pagot, das estradas e do Dnit; Zé Francisco das Neves, diretor e presidente da Valec quanto pesa; Orlando Silva que saiu sem perder a esportiva por causa de um péssimo Segundo Tempo, no Ministério do Esporte e hoje é deputado.
Peraí, é preciso um tempinho para respirar um pouco de ar puro.
Vamos lá, recordar é viver: Carlos Lupi, o adorador de Dilma que saiu do Ministério do Trabalho que havia transformado num clube de sindicatos de fachada sem levar um tiro sequer; Mário Negromonte, que fez baderna na Pasta das Cidades.
Ah sim, ora, ora... Tem Rosemary Noronha, a Rose do chatô paulistano da Presidência da República, montado para - dentre outras coisas - fazer valer o governo paralelo de Lula da Silva.
O rendez-vous foi fechado e Rose foi demitida, mas ainda livre, leve e solta pisa em ovos sobre o tapete vermelho da impunidade garantida.
E tem, para ficar só nisso por enquanto, o mais recente astro-rei, Fernando Pimentel que foi do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, acusado de maracutaias quando prefeito de BH, mas que hoje vai governar Minas Gerais, porque o seu tapete é voador.
E nesse governo da faxineira, - como diz o impune de todos os impunes - quem não corre avoa!