CABRESTO
Tirando os mensaleiros condenados fora - afinal, todos eles já estão gozando a sentença em casa - mais de 14 mil presos podem votar nessa eleição. Com o auxílio-reclusão que eles têm, seu voto é tipo assim meio combinado, meio Bolsa Família.
INCONFIDÊNCIA MINEIRA
Agora, uma inconfidência: Minas Gerais revive os tempos de Joaquim Silvério dos Reis, o boca-grande que botou tudo a perder. Uma espécie de Calabar mineiro. Não, não é calamar; é Calabar.
Calamar é filhote de polvo, lula; Calabar foi Domingos Fernandes, um senhor de engenho, tido como traidor dos portugueses na capitania de Pernambuco.
E uma coisa só tem a ver com a outra porque tudo é Brasil da Silva e hoje os mineiros acometidos de uma silveirada dos reis vota mais em uma mineira que se diz "gaúcha de coração" do que num nativo da região que descobriu que o ouro de suas minas era café.
Isso tudo, meus preclaros companheiros, se não se levar em consideração que a tal de inconfidência teria sido cometida por Joaquim José da Silva Xavier, um tal de Tiradentes, num porre homérico decorrido numa noite de cabaré das Gerais.
Mas, se hoje não fosse domingo e esse domingo não fosse de eleição, o que seria da hipotenusa da vida se a política não fosse obtusa?!? Nem rima daria.
CARVANAPLIN
Tá bem, todo cara que morre "era um homem bom". Mas também não precisa exagerar. teve gente dizendo que Hugo Carvana, falecido ontem aos 77 anos de idade, foi o "Charles Chaplin do cinema nacional".
Epa! Exagerando assim desse jeito, vão dizer que o brasileiro deu pra andar agora com complexo de argentino.
Hugo Carvana foi, sim, o grande "malandro" do cinema brasileiro e das séries de novelas da Plin-plin; Charles Chaplin, foi o vagabundo genial da cultura mundial.
NÃO SABEM VOTAR
Fiquei vendo o Brasil da Silva na TV. Vi os três principais - principescos?!? - candidatos votando. Pelo que me foi dado a observar, pro meu gosto, nenhum deles votou direito.