DILMA QUER "UM GOVERNO NOVO, IDEIAS NOVAS"...
Epa! É o PT mandando votar no Aécio.
Dilma tem um cacoete. Sempre que precisa ganhar tempo para inventar uma desculpa diante da acusação de um malfeito que tenha cometido, ela mostra um falso espanto e se diz "estarrecida". Esse é o seu tique nervoso.
É o tempo que ela precisa para engendrar uma resposta que possa "desconstruir" mais uma das dezenas de denúncias que a tem deixado de saia justa.
Dilma deve estar "estarrecida" até agora com o próprio pífio desempenho no debate desta sexta-feira, na TV Globo. Está sim estarrecida porque ainda não encontrou as respostas para as perguntas mais simples sobre o que não fez até agora e sobre o que seus companheiros fizeram nesses últimos quatros anos com o Brasil.
Estarrecido estou eu. Estarrecido está o Brasil inteiro que viu na TV uma presidente que, quatro anos depois de habitar o Palácio do Planalto, chega a um debate decisivo sem um programa de governo e fazendo campanha para o candidato adversário.
Dilma que sempre foi movida e "construída" pela estratégia pesada e milionária do marqueteiro João Santana, demolidor de biografias, foi "desconstruída" por seu próprio marqueteiro.
A pedra fundamental da obra de arte da propaganda de Dilma foi enterrada pelo slogan de abertura da sua campanha, uma pedrada que acertou a própria vidraça ao mandar votar no Aécio: "Governo novo, ideias novas!". É isso mesmo, não fique estarrecido: "Governo Novo, Ideias Novas"...
Epa! Fiquei "estarrecido". É o próprio PT deixando Dilma de saia justa dizendo que quer um "governo novo, com ideais novas".
Isso é muito mais do que querer um governo novo e ideias novas; é renegar, é não querer o governo e as ideias que tem tido há 12 anos. E cá pra nós, Dilma de saia justa é de deixar qualquer um estarrecido. Se era para ver isso, Aécio nem precisava ter ido ao debate.
RODAPÉ - O plantão dos censores escalados por Toffoli para concessão de um eventual direito de resposta a quem, mais que "estarrecido" se julgasse ofendido, não passou de apenas mais um desperdício nessa perdulária campanha presidencial.