UMA NOTÁVEL QUARTA-FEIRA
DE CINZAS PARA DILMA VANA
Dilma Vana tem a sua espera uma notável quarta-feira de cinzas. Assim que acabe o carnaval, acaba também o prazo para que ela responda a notificação do Tribunal Superior Eleitoral.
Há no TSE quatro ações de impugnação de mandato contra ela e Michel Temer que já está sabendo desde terça-feira passada que também está com a corda no pescoço.
A mais veemente ação contra o par de vasos que nos des/governa há quase cinco duros anos é do PSDB.
Os tucanos não querem apenas que Dilma e Temer dancem no salão do tribunal; a tucanagem é bem maior. Eles querem que, uma vez cassada ou impugnada a chapa que foi eleita no outubro vermelho de 2015 que Aécio Neves e Aloysio Nunes, assumam logo como presidente e vice, respectivamente.
Esses dois foram os segundos colocados na última eleição. E uma exceção à regra já aconteceu na Paraíba, em 2009, quando Cássio Cunha Lima e seu vice governador foram cassados.
Essa manobra é uma cutucada dos tucanos, eis que na Constituição está escrito que nesse nosso país, se presidente e vice perderem o mandato antes do término do segundo ano de governo, devem ser realizadas novas eleições diretas.
Como se vê, nesse Brasil da Silva é tudo uma grande tucanagem quando se trata de tucanos e uma tremenda sacanagem quando se trata de sacanas. E vice versa, do contrário e pelo avesso.
A tuca/sacanagem está no fato de que a gente olhando assim de longe, percebe que não há diferença nenhuma entre eles, mas quando eles se aproximam uns dos outros, aí mesmo é que a gente vê o quanto eles são iguais.
A rebordosa, no entanto, tem tudo para vingar, já que a baderna toda está na barra do Tribunal Superior Eleitoral que, para pavor dos governistas, hoje é presidido pelo ministro Gilmar Mendes, indicado para a o Supremo Tribunal Federal há 2 mil anos a.C. pelo príncipe canhoto FHC.