Dizendo-se com a dívida zerada e ainda cheio da grana, Eike Batista, anuncia: "Eu vou recomeçar". Tá bom, pode "recomeçar", mas o mercado que fique esperto. Isso não é um anúncio; é uma ameaça.
O DESERTOR
Marcelo Castro, ministro da Saúde da Dilma Vana, pediu exoneração do cargo para votar na eleição do novo líder do PMDB.
Foto/ABr
Mas, deixem isso pra lá que, até aqui, isso não é novidade alguma.
Por que é cretinice? Ora, porque esse é um país em que todo mundo quer emprego e não acha. Aí vem um ministro e brinca de Caxangá, de bota e tira oi lig-lig-lé com o Ministério da Saúde de uma pátria doente e em plena "guerra ao mosquito".
Esse ministro fugiu do combate "sem trégua" da Cleópatra do Paranoá, à picadura do Aedes Aegypti. Ele não é um exonerado eventual; é um desertor convicto. Merece ser julgado pela corte marcial dos exércitos que lutam na formidanda "guerra ao mosquito".