COM O GELO DO AMIGÃO, BUMLAI
PODE DAR COM A LÍNGUA NOS DENTES
O milionário pecuarista Bumlai, capital do Aedes Aegypti para Dilma, versão Cleópatra do Lago Paranoá, influente do Nilo, maior rio do mundo depois da Lagoa dos Patos, lá na minha pátria pequena que deixei no Sul, já está se sentindo abandonado o bastante para entregar tudo que sabe do amigão, Lula - polegar, pai de todos, seu vizinho, fura-bolo, mata-piolho e sem mindinho.
O gelo que levou do companheiro e da companheirada foi o bastante para Bumlai ficar com a língua pronta para dar nos dentes. Mas, ele quer negócio. É da sua natureza.
Já mandou dizer que fala tudo que tem que falar, mas Sérgio Moro tem que desbloquear os seus bens móveis e imóveis. Tem que ser uma coisa tipo assim toma-lá e dá-cá...
Ora, Bumlai está mesmo acostumado é com os bons tempos de transações com o seu amigão. A lava Jato não faz negócios com coisas, faz com abjetos, com pessoas desprezíveis que, por sua própria horrenda natureza podem servir por tabela à Justiça, ao bem-comum, à sociedade.
Assim é que tudo aquilo que o Bumlai tem em jogo não é o que ele tem de patrimônio; é o que ele tem de informação para trocar por tempo de cadeia boa e da grossa.
Se falar tudo direitinho, a Justiça pega leve; se quiser trocar o produto dos delitos que cometeu com sua banda larga, vai morar na Papuda por um bom tempo.
Se for esse o caso, ele que não se meta a esperar um aceno, um telefonema sequer do amigão que, graças ao seu silêncio, pode ainda estar gozando o pleno sol da liberdade.