O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

29 de jun. de 2015

O PLANALTO ESTÁ INDÓCIL E O
GOVERNO DO BRAHMA, UMA ARARA

O Planalto está indócil e o governo invisível do Brahma está uma arara. A pandilha está mais que furibunda; está tremebunda.

Depois das acusações e dos números das propinas que Ricardo Pessoa distribuiu na sua nauseabunda delação premiada, a Mulher-Sapiens, foi parar nos Estados Unidos e não tugiu nem mugiu a respeito do assunto.

O Brahma está enquadrando meio mundo em Brasília, à cata não só de sua defesa, mas de um contra-ataque fulminante. Aloízio Mercadante - o Aloprado, abriu mão de ser o papagaio de pirata da Dilma na Terra de Obama para se defender.

Edinho Silva, o porta-recados do Palácio, diz que não entende "por que só dão importância às propinas doadas ao PT e minimizam as que foram arrebanhadas pelos tucanos?". Edinho não sabe, mas não é inocente.

Ele não vê que para o povo, um malfeitor é um malfeitor, mas o PT é governo. Se a gente vê um tucano corrupto, tem nojo e quer que ele seja punido. Se a gente vê um governante corrupto, tem nojo, quer que ele seja punido e... que saia o quanto antes do governo. A prioridade da degola é de quem tem a chave do cofre e o poder de desmandar no meu país. Simples assim.

Outra coisinha: todos os acusados, tanto petistas e seus sócios, quanto tucanos e fauna similar, negam peremptoriamente as acusações. E alegam candidamente que o dinheiro sujo foi limpa e claramente declarado, centavo por centavo à justiça eleitoral.

Bolas, isso não inocenta ninguém, apenas mostra a cumplicidade de cada um deles e a promiscuidade dos partidos com a corrupção e a bandidagem institucionalizada no Brasil da Silva. Isso demonstra apenas que em termos contábeis o crime é organizado. E tem mais: sua majestade, o delator premiado é Ricardo Pessoa e nenhum desses remoídos e mordidos personagens republicanos.

A VELHA TÁTICA

Assim que sair dos tentáculos de Lula, o Brahma, nesta sua incursão aqui por Brasília, o PT vai botar o bloco na rua para demolir a reputação do velho amigo e companheiro de muitas e muitas jornadas, o hoje premiadíssimo delator Ricardo Pessoa.
A turma da estrela vermelha  está a fim de botar a boca no trombone por que Ricardo Pessoa não dedurou até agora as propinas que "possam ter sido pagas" a governos estaduais, com os quais conseguiu obras fora do leque de grandes e facilitadas oportunidades do governo federal.
Usando linguajar, mais policial do que jurídico, a banda larga do Brahma acha que "o modus operandi de Ricardo Pessoa junto ao governo federal" também deve ter servido para que a UTC e a Constran abocanhassem obras em licitações estaduais.
O que deu na telha da pandilha é fazer um levantamento de todos os contratos da UTC/ Constran com os governos estaduais e, também provocar publicamente o Ministério Público Federal a interrogar Ricardo Pessoa para ver se, nesses contratos, também houve pagamento de propina.
Os petistas dizem que já têm na manga umas que outras pistas concretas de que isso possa mesmo ter acontecido. 
Só com o governo de São Paulo, locomotiva dos tucanos, a Constran atuou para a Sabesp, para o Metrô, para o Departamento de Estradas de Rodagem, para a Secretaria de Adminitração Penitenciária e para a Secretaria de Obras.
Mas, então tá... E daí? Qual é o pó? Qual é a novidade no front? Que bom que tenha ocorrido mesmo isso. Isso só aumenta a quadrilha. Esse tipo de atitude nem mostra tanto a cara do PT quanto revela a cara e o jeito Brahma de ser. É tipicamente o modo lulático de agir que tem a logotipia do tarado por tulipas e canecas. 
ESCAPANDO DO CALDEIRÃO
Sempre que ele é flagrado com a boca na botija, ele salta de banda e grita logo: - Não fui, foi ele! Isso não é de hoje; vem desde os tempos de colégio, quando ele entregava todo mundo. Vai ver que foi por isso que ele abandonou logo a escola. Isso vem desde os tempos de chumbo, quando ele ficou detido só 30 dias na hotelaria de Romeu Tuma, no Dops paulista. Vai ver que foi por isso que saiu antes de todo mundo dos porões da ditadura.
O Brahma sempre aponta o dedo duro para os outros. Há vezes que não pode safar-se e então vitupera na maior cara de pau: - Tá, eu fiz, mas os outros também fazem. 
E se dá por absolvido, tão grande é a sua falta de escrúpulos e tão destorcido é o seu caráter e o seu jeito de ser ético e de pregar moral. Ele é o rei aquele que já nem prega mais moral de cueca. É que o rei está nu. Que coisa bem nauseabunda!
E esta é a melhor saída que o bando do Brahma achou até agora: estragar o banquete de todo mundo. 
É como aquela velha história escatológica do caçador que foi preso pelos canibais e colocado todo amarrado dentro de um caldeirão para virar sopa. Quando a água já estava quase fervendo em fogo alto, o caçador mergulhado até à cintura dentro do panelão, em desespero de causa, gritou para o cacique: - Uh, me borrei de medo.
Estragou o sopão dos índios. Ganhou sobrevida... Mas foi por pouco tempo.