DO CASAMENTO GAY À
IDEOLOGIA DE GÊNERO
A semana foi pródiga em besteirol, das pérolas de Dilma às catilinárias de Barack Obama. Dilma se soltou lá com o Washington Post, nos States e disse que sofre preconceito por ser mulher e pelo seu jeito de governar.
Já o Barack Obama, cantou de galo e disse que a legalização do casamento gay foi "um grande passo". Não disse se estava à beira de um abismo. Quer dizer, ao invés de explicarem porque governam tão mal, resolveram tratar de assuntos transgênicos, sem que ninguém lhes pedisse opinião. Coisa de quem não sabe o que fazer.
Por aqui, na Pátria Educadora, as minorias LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros querem, porque querem incluir "ideologia de gênero" no currículo escolar das nossas crianças e adolescentes.
E a coisa está ficando absurdamente séria. É que o Brasil, além de dar ouvido às bobageiras de seus desorientados governantes, está discutindo o tal PNE - Plano Nacional de Educação.
Sabe o que é isso? É nada mais e nada menos do que a elaboração da lei que vai definir as metas do ensino nesse país pelos próximos dez anos. Simples assim.
E os caras se acham os donos da verdade. Estão pensando e fazendo isso por nós, para aplicarem em cima de nós. Quem foi que juntou essa turma para nos representar? Que droga, né não?!?
Essa turma é a alma gêmea do grupo de "inclusivistas" que quer acabar com as estatísticas das pessoas deficientes no Brasil, como acabou com a miséria distribuindo ociosidades com o tal Bolsa Família.
Acham que colocar pessoas com necessidades especiais nas salas de aula da rede escolar - em salas sem adequação e mestres sem qualificação - eles logo estarão dizendo que não há mais deficientes nesse país uma nação com mais de 56 milhões de deficientes. Será o milagre da inclusão social.Simples assim.
O diabo é que o circo está pegando fogo. Ninguém fala em qualificação de professores, nem no número de vagas, ou em coisa nenhuma que tenha a ver com ensino, pesquisa e educação.
Esse resumo de especialistas em pátria educadora está debatendo o que chama de "ideologia do gênero". Tradução: diversidade sexual no corpo e na alma dos estudantes brasileiros que ainda continuam indo às aulas. E ainda dizem que assim estarão combatendo o preconceito.
Eles dizem que ser homem ou mulher é uma questão de convenção social. Para eles, eu não nasci homem e nem você nasceu mulher. Nós escolhemos, com o passar do tempo, o nosso gênero. Vai ver que é por isso que eu não tenho seios abundantes, nunca menstruei e nem consegui engravidar. Confesso que nunca movi uma palha nesse sentido.
Quanto a você, minha querida, ah agora você já pode até fazer xixi em pé. A sociedade ideal desse grupo de praticantes da inclusão social lhe dá condições para esse engenho, arte e manha.
Quer dizer, para eles o gato nasce gato mas pode ser uma gata; o cão é cão, mas pode virar cadela; o o coelho pode ser uma linda lebre. A biologia que vá se catar.
E o tal de PNE vai que vai. Dos 27 estados brasileiros, 13 já discutiram tal Plano Nacional de Educação, oito deles já descartaram a inclusão dessa notável transfiguração social.
Deixem que eu lhes diga uma coisinha: entendo e até respeito essa tal diversidade humana. Respeito, mas não admiro; não vaio e nem bato palmas. Que cada um faça da vida o que bem entender; que todos vivam em paz do jeito que bem quiserem e gostarem. E paro por aí mesmo. Mas uma coisa é a natureza, outra coisa é fazer da natureza um resumo da sua imaginação.
Estão inventando passarinhos verdes do le gambá. Não cabe e nem é dever da escola ensinar ideologias e sexualidade às crianças e adolescentes, isso é tarefa obrigatória dos pais.
Qualquer dia vão querer introduzir aulas práticas nos bancos escolares. A merenda para o recreio, decerto, será mandioca.
Droga! Nós temos o direito estabelecido de que nossos filhos recebam na escola educação moral e religiosa de acordo com as nossas próprias convicções.
Essa coisa de enfiar goela abaixo ideologias morais, políticas ou religiosas é uma invasão do Estado, do governo no nosso jeito de ver a vida. É a botar a vida pública na privada. Literalmente.
O Brasil tem hoje mais de 202 milhões de habitantes. Os brasileiros cresceram e se multiplicaram, proliferaram do jeito que crescem e se multiplicam as espécies, sem nenhuma necessidade de meter professores, especialistas ou terceiros qualificados embaixo dos lençóis na hora do bem bom.
E pelo que tem hoje de brasileirinho espalhado por esse mundo afora, dá para lhe perguntar carinhosa e languidamente, minha querida lebre: - Foi bom pra você, não foi?