O FUTURO DO PAÍS DO FUTURO
ESTÁ NA ARTE DA ESCOLHA
Pois então é assim, assim mesmo: um novo ano só começa no Brasil depois do carnaval. Só que este 2016 tem pernas curtas, termina nas férias de julho, por que tem micareta eleitoral em outubro. E quando tem eleição, não há governo que aguente trabalhar e cair na gandaia ao mesmo tempo.
E o Brasil não tem futuro, pois assim que terminem as eleições municipais, começa a campanha para o pleito presidencial de 2018. E não há nenhum político, nenhum governante que não largue tudo de mão, para se agarrar com unhas e dentes à farra e à bandalha eleitoral. De festa em festa; de regabofe em regabofe, o país vai chegando ao fundo do poço.
E já que o impeachment caiu de moda, a onda agora é a cassação de mandato da dupla Dilma Vana e Michel Temer lá na barra do Tribunal Superior Eleitoral. Pois é aí que mora o perigo. Caso Dilma e Temer caiam do cavalo, seja lá qual for a cavalgadura que se acomode na montaria vai dar com os burros n'água: qualquer país pode ser difícil de governar, mas o Brasil é impossível.
Bastaram 13 anos para Lula e Dilma deixarem o Brasil desgovernado e ingovernável. Quem pegar esse rabo de foguete, vai cometer o milagre de levantar esse Lázaro que se chama PT.
O jeito mais rápido de salvar esse agonizante partido que se apropriou indebitamente do país, é alguém ou alguma coisa - de opositores a aliados; de partidos a governos - assumir esse governo destroçado que aí está pelo tempo que ainda lhe resta de poder e bagunça.
A baderna é tamanha que o melhor mesmo é dar tempo ao tempo; a melhor saída é dar esse período agonizante que é a própria crônica de uma morte anunciada, para a população encontrar alguém sério e honesto como candidato. Sério, honesto e capaz o bastante e a tal ponto que não tenha nada a ver com essas ratatulhas dos partidos fisiológicos de direita, esquerda, centro e o diabo a quatro nessa verdadeira rosa dos ventos de uma política que é um caso de polícia.
O cidadão de bem, o brasileiro, as pessoas comuns e não os políticos bandalhos, não os canalhocratas, terão pelo menos três anos até encontrar alguém com o perfil, com o caráter, com a eficácia do Sérgio Moro. Não, não precisa ser ele; nem deve ser ele - deixem-no trabalhar como ele sabe e como ele está trabalhando.
Encontrem alguém à imagem e semelhança do juiz Sergio Moro. Ele descobriu a fórmula da justiça que leva à ordem e progresso e a colocou em prática. E, para salvação da pátria, Sérgio Moro não é o único e não está sozinho. Agora o povo brasileiro, o eleitor precisa provar que, quem sabe faz a hora não espera acontecer; o brasileiro só tem que se convencer de que a vida é a arte da escolha.