O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

1 de fev. de 2016

CRIME E CASTIGO
Jorge Luiz Zelada entrou numa gelada e foi condenado a 12 anos de prisão pela Operação Lava Jato, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Zelada foi diretor da Área de Serviços Internacionais, onde caiu de paraquedas ejetado por Dilma Vana bem em cima do lugar que era de Cerveró. Essa fria é o preço do silêncio. E o chefe de todos os chefes, em plena liberdade, penhoradamente agradece. Mas, olhando com bons olhos, concluir-se-á (Epa!) que, mais cedo ou mais tarde, os operadores, os receptadores e o chefão de todo o esquema que corrói o país, também vão entrar numa gelada dessas.

POBREZA
Com menor volume negociado em 5 anos,  o Brasil exportou mais do que importou em janeiro. Traduzindo do português para o português, isso quer dizer pobreza. Não temos dinheiro para comprar as novidades que o mundo oferece. E, sem dinheiro, vendemos o que der para vender. Na casa da gente é mais ou menos assim: vamos à farmácia comprar remédio com o dinheiro da padaria; é que o pão a gente faz em casa.


FESTA LOKA

Puro constrangimento. A solenidade de abertura dos trabalhos do Judiciário, colocou Janot lado a lado com Eduardo Cunha. Janot, não faz muito, defendeu a renúncia de Cunha. Uns dizem que Janot agora ignorou Cunha. Outros dizem que Cunha não deu bola pra Janot. 


Se os cargos que cada um deles ocupa não fossem mais importantes do que o caráter de um e de outro, eles não teriam passado por esse constrangimento. Bastava não irem à tal festa loka que não tem nenhuma razão de ser. 

Afinal, trabalhar é obrigação, nada mais que obrigação, do poder Judiciário; por que e para quê uma cerimônia dessas, toda cheia de pompa e circunstância? Garanto que o serviço deles está atrasado há mais de cinco ou seis anos. Eles estavam celebrando o quê?!?

Sem mais o que fazer ou dizer, para justificar sua inoperância e desperdício de tempo e de dinheiro nessa República dos Calamares, os parlamentares descobriram um analista para minorar a inutilidade das CPIs e outras invencionices do Parlamento brasileiro.

ENTREGUEM O DESTINO
DO PAÍS PARA AS CPIs

O analista político e diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, descobriu o ouvido da minhoca e disse que a Operação Lava Jato esvaziou a função das CPIs. 

Ele declarou com pose de de genialidade que "o fortalecimento de instituições brasileiras como Ministério Público e a Polícia Federal, que passaram da condição de instituições de governo para a de instituições de Estado, com agentes independentes para o cumprimento pleno das competências atribuídas a eles por lei e pela Constituição, esvaziaram as CPIs, que acabaram por perder o protagonismo". 

Ah, bom. Então tá, agente vai fazer o seguinte: acabar com a Lava Jato; mandar fechar as portas do Ministério Público, da Magistratura e da Polícia Federal e vamos escancarar as portas das CPIs para conduzir os destinos do Brasil. 

Esses caras têm mais é que subir no coqueiro pra ver se tem coquinho e dar um pulinho logo ali adiante só pra ver se a gente está lá na esquina.