LULA AGORA É VÍTIMA DA 
CONCENTRAÇÃO DA MÍDIA

Lula, o inflado empresário Brahma, agora diz que está sendo vítima do que chama "concentração da mídia". Ah, coitado! Como anda tristinho esse palestrante de sucesso fenomenal.

Mas, prestem
atenção! Quando Lula diz uma coisa está dizendo outra. Senão, vejamos...

Engasgado outra vez pelo fim da recente nova edição da CPMF, o rico burguês presidente de honra do PT e palpiteiro-mor do governo Dilma, banca o filósofo mordaz e pergunta querendo afirmar:

"Quando você vê uma notícia em vários lugares, tem certeza de que não são todos o mesmo?".

Bolas, antes de continuar com essa choradeira cansativa de Lula, seria bom saber quem foi que puxou esse assunto com ele.

Um trabalhador de verdade, não foi. Trabalhador, trabalhador mesmo tem coisas mais interessantes para saber.

Por exemplo: que salário mínimo é esse que vem por aí; por que o gás aumentou hoje 15% em cada botijão; cadê os R$ 30 bilhões que estão faltando nas contas da Dilma?

Mas, já que o Brahma pautou o papo furado, diga-se que o fez em nome das cutucadas que levou com a denúncia da revista Época sobre o porto de Mariel, em Cuba e que, ele reparou, ganhou repercussão em todos os veículos da Globo - Jornal Nacional, jornal O Globo, rádio CBN e coisa e tal...

Ah, então tem uma coisinha que se precisa dizer: o boneco Luleco Pixuleco, não é da Globo. A Globo não mostra o boneco presidiário Luleco Pixuleco nem que a vaca tussa. Oba! Que notícia boa.

Então, o que é mesmo que Lula, o Brahma camelô de luxo das empreiteiras enroladas na Lava Jato, está querendo dizer com essa baboseira de ser vítima da "concentração" da mídia? Simples. Está dizendo isso, mas é aquilo. Ele só pensa naquilo: a democratização da mídia.
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Quer dizer, controle da mídia, cerceamento da liberdade de expressão. Esse é o mesmo Lula de novo num surto de paixão pela cultura: quer ler jornais, revistas, escutar rádio, voltar a assistir TV - mas, pra isso necessário se faz que jornais, revistas, rádios e tevês escrevam, digam e mostrem só o que ele quer e gosta de ler, ouvir e ver.

RODAPÉ - Diante do que se verifica no Brasil desde que Lula chegou ao poder e não largou mais o osso e nem do pé da Dilma, que a gente sabe o que a palavra democracia na boca de Lula ganhou nova interpretação e virou uma espécie de símbolo fálico daquela reforma pornortográfica que ele assinou sem ler.