O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

28 de set. de 2015

DEUS COSTUMA PERMITIR UM DESTRUIDOR
Nunca antes na história desse país houve uma necessidade tão grande de reação.


Não sei se houve antes, nem mesmo no fim do governo João Goulart, uma necessidade tão grande de reação dos brasileiros contra a ingovernabilidade. 

Até os governantes do tempos - e não quero que eles voltem - dos Anos de Chumbo tinham mais credibilidade do que essa mixórdia que aí está. 

O governo está mais sem pé nem cabeça que nos tempos de Jânio Quadros. Mas não lhe faltam mãos para enfiar nas burras públicas. E muito menos lhe faltam canalhas para apontarem que o corrupto é sempre o outro que está no gabinete ao lado.

O crime organizado é o Estado. O país agoniza sob o achaque, a ganância e o despreparo de uma pandilha que tomou de assalto os ministérios, as estatais, os postos de todos os escalões da máquina pública mais cara do mundo. 

Nunca, nem nos tempos de domínio do PC Farias, da Zélia de Mello e seu chefe Fernando Beira-Collor, houve tamanha premência de se dar o troco. 

Os 5.570 municípios estão quebrados; os 26 estados da Federação e o Distrito Federal, estão falidos; a Esplanada dos Ministérios é um caos, um Titanic em que todo mundo afunda e a música não toca.

Ninguém manda, porque ninguém sabe; e ninguém obedece por saber que quem diz que manda nada sabe e nada quer mais do que servir a si mesmo, locupletar-se, empanturrar-se dos múltiplos, mas já quase finitos tesouros nacionais. 

Nunca antes na história desse país houve uma necessidade tão grande de uma pronta, uma imediata reação contra o que está arrombando a nação, contra o que está desmantelando o Brasil. 

É lenda urbana dizer que o Brasil é tão grande e tão rico que ninguém consegue arrasá-lo; ninguém consegue fazer dele um país falido. O Brasil está à beira da quebradeira, da falência. Seus organismos de defesa da cidadania estão todos aparelhados. Conceitos de raça, de sexo, de família, de classes sociais, todos embrulhados e destrambelhados. 

O Brasil está na pior em saúde e segurança pública; em transporte, em poder aquisitivo; em educação, em qualidade de vida. Está em plena crise política, no meio de uma incontrolável crise econômica e dentro da mais profunda crise moral.

E o pior é que, nos mentiram tanto, nos enganaram tanto que, agora, na hora de reagir, o máximo que nós aqui, metidos a patriotas, com ímpetos de reacionários ficamos reduzidos à arriscada missão de encontrar alguém de confiança, capaz de jogar a primeira pedra na vidraça desse monumento à tragédia que é o governo do PT, PMDB, Sócios Majoritários & Penduricalhos Ilimitados. 

A realidade brasileira está caindo de madura na real. Por falar em reagir, em reação - sei lá - mas acho até que foi o Goebbels  - ídolo publicitário desse des/governo que padecemos - quem disse: "Falem-me em reagir que eu puxo logo a minha Lugger". 

Foi mais ou menos o que Lula, mentor desse plano de poder que esfacelou o Brasil, disse para os cidadãos indignados que ousaram sair às ruas para protestar contra o que já não dá mais para aguentar calado: "Se é briga que estão querendo, eu chamo o Exército de Stédille. Vamos mostrar que somos bons de briga". 

Quer dizer, eles agem e reagem. Fica tudo como eles querem. E o Brasil descamba. 

Não quero ser um profeta do Brasilcalipse, mas está chegando o tempo em que o Brasil só vai melhorar quando os bons tiverem maldade suficiente para fazer valer sua misericórdia.

Ontem mesmo estive lendo alguns trechos das "Obras Completas", de Aparisi & Guijarro e, a folhas tantas estava lá escrito: "Quando os abusos chegam até certo ponto e atingem certa medida, se não se levanta um reformador, Deus costuma permitir um destruidor".