CHOROU NO OMBRO ERRADO
Arthur Chioro, com um pé no olho da rua do Ministério da Saúde, onde fez tanto quanto os outros 38 ministros nada fizeram em seus respectivos ministérios, foi chorar as mágoas no ombro amigo de Lula, nesta última segunda-feira.
Chorou no ombro errado. O ombro de Lula não é amigo de ninguém; é, quando muito, dependendo da ocasião, um ombro companheiro.
Chioro deve dançar nesta quinta-feira, se sair mesmo o anúncio da grande reforma ministerial que Dilma está promovendo para continuar com o apoio do PMDB.
Se sair nesta quinta-feira a relação de ministérios que vão parar nas indefectíveis mãos do PMDB Chioro vai entregar a taça para o paraibano Marcelo Castro, ou para o piauiense Marcelo Castro, ambos indicados pela pandilha de Michel Temer.
E Arthur Chioro ouvirá de Lula, o Metamorfose Ambulante, como consolo tradicional, a velha frase de despedida, "companheiro, o Chioro é livre".