MARATONA PÍFIA
EM NOVA IORQUE
Então, enrolada até o pescoço por aqui, Dilma Vana foi vender sua agenda positiva em Nova Iorque. Na verdade, uma grande maratona de mentiras, sem um pingo de credibilidade. É que lá, ela não consegue distribuir bolsa-família, nem praticar o toma lá, dá cá, sua modalidade predileta de comprar e vender amigos bons e batutas.
Lendo com dificuldade um teleprompter de alta geração, Dilma não teve medo de passar vergonha ao dizer com jeito de frase de efeito que "o combate à crise no Brasil chegou ao limite" - seja lá o que isso queira dizer.
Entrementes... Aqui na Republiqueta dos Calamares, o dólar voltou a subir e está cotado a R$ 4,10. A alta de 3,36% mostra a desconfiança dos investidores na capacidade do governo fazer avançar o que ela chama de "ajuste fiscal".
No seu sétimo recuo consecutivo, Bovespa caiu quase 2% e a confiança do mercado no país do PT, PMDB & Associados caiu 2,9%, marca histórica em matéria de descrédito.
Na mesma desastrada maratona doméstica que corre por aqui, o PIB - Produto Interno Bruto teve um recuo de 2,8% e a dívida do governo chegou ao pódio da bancarrota atingindo incríveis R$ 2 trilhões e 600 bilhões de encalacramento.
SER OU NÃO SER...
Aí, então, mais um lobista dedurou Eduardo Cunha, proprietário da Câmara de deputações e coisas e loisas. O terceiro homem disse que teve que abrir uma conta na Suíça para pagar propina ao maior desafeto de Dilma Vana, a descobridora da mandioca.
Procurado pelos repórteres de sempre, Cunha disse que "não vou ser comentarista de delatores". Tá, então não é comentarista, pronto. Mas, inda que mal pergunte, é propineiro, ou não é?!?
Pela parte que me toca nesse late-late, eu prefiro ficar com a palavra de honra de um delator premiado, seja lá quem for, do que engolir sapos de um delatado desse grande circo de mambembes que é o Brasil da Silva.
LEI E JUSTIÇA
Depois que o STF abriu a porteira, o estouro da boiada já está começando. O empreiteiro Zé Antunes Sobrinho, dono da Engevix, já está tentando tirar o "Eletrolão" da Vara do juiz Sérgio Moro.
Logo depois da fatiagem da Lava Jato, os advogados do companheiro de fé do governo e suas licitações, formularam o desaforamento.
E assim é que os supremos ministros aparelhados mostram que quando não se pode nem se quer mudar os homens, então o melhor é mudar as leis. E assim é que o direito formal vai vencendo sempre o direito moral.