O BRASIL AMANHÃ
Será protocolado nesta quinta-feira, na Câmara dos Deputados, o pedido de impeachment de Dilma, formulado pelos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT e Miguel Reale Júnior, que foi ministro da Justiça de FHC.
Mesmo que seja recusado por Eduardo Cunha, o pedido poderá redundar, formalmente, na saída da Mulher Sapiens do Palácio do Planalto.
Aí, o Brasil terá duas alternativas: realizar logo novas eleições, ou deixar correr o tempo com Michel Temer, até que enfim, na Presidência da República.
Se querem saber, para meu gosto, os brasileiros não estão preparados para uma nova eleição neste momento. O remédio é engolir Michel Temer, até que se prepare o espírito e a alma dessa nação para escolher alguém que preste e com capacidade e credibilidade popular para fazer o que precisa ser feito em saúde, educação, transporte, segurança, igualdades sociais nesse país.
Enquanto isso, ficamos de olho em cima desse Temer que, todo mundo sabe, não é flor que se cheire. E afinal, ora bolas, ruim por ruim, ele já está acostumado a ser governo há mais de 40 anos. Já era um dos governantes desse país, no tempo da Redentora.
Só precisa agora ser vigiado de perto e, qualquer coisa, a gente o bota para dormir com a pandilha que dizia que não não roubava nem deixava roubar, mas arrombou e deixou arrombar.
