NO IDIOMA PÁTRIO
Do supremo ministro, Gilmar Mendes: "O PT instalou a cleptocracia nesse país". Isso, lá na Grécia antiga, já queria dizer "governo de ladrões".
Mas, como disse uma vez Dilma Vana que "isso aqui não é a Roma antiga", a criatura bem que diria peremptória numa hora dessas em defesa de seu criador: "Isso aqui não é a Grécia Antiga".
E completaria com sua excepcional lucidez substituindo a língua morta pelo idioma nacional: "Se querem que a vaca tussa, vamos dar nome aos bois: o que se instalou aqui foi a lulocracia".
SEGURANÇA JURÍDICA PARA
GARANTIR A DILMACRACIA
Geraldo Alckmin disse a empresários que reuniu, no final da semana no Palácio Bandeirantes que um eventual impeachment cometido por "um motivo fútil" - como as pedaladas fiscais - pode colocar em risco a democracia, já que para ele "nenhum governo terá mais segurança jurídica de que terminará o mandato". Grande berdamerda esse cara.
Alckmin é hoje para Dilma, o que FHC foi para Lula em 2006. O que está em risco não é democracia nenhuma; o que está a perigo é a dilmacracia que os brasileiros padecem.
E pedalada fiscal só é fútil para quem é do mesmo ramo desse governo que não rouba nem deixa roubar, mas que mente muito, de vez em quando e sempre que pode.
Quanto à "segurança jurídica" que Alckmin deseja para Dilma, ele a está desejando é para si próprio que sonha em pegar o lugar da Mulher Sapiens quando ela for parar no olho da rua, ou no meio da sua plantação de mandioca. "Segurança jurídica" é o que essa democracia de gabinete mais gosta; vive usando a lei para burlar a lei.