Então, agora já se sabe que Zé Dirceu contratou por R$ 96 mil, descontados os devidos impostos, Freud Godoy, ex-segurança, assador e faz-tudo de Lula, o Brahma do Clube do Bilhão. Esse cara é aquele conhecido Freud que não sai de cima.
Quando ainda era o churrasqueiro preferido do então presidente da República, lá estava ele enroscado
naquele escândalo do dossiê dos Aloprados que até hoje Mercadante não explicou direito.
É que a Polícia Federal vai indiciar Dirceu mais uma vez por corrupção e lavagem de dinheiro. Vai daí que, mais perto que dessa segunda temporada hermética na Papuda, domicílio alternativo preferido do reincidente companheiro bom e batuta de Lula, Zé Dirceu está muito mais próximo de um acordo de delação premiada do que nunca antes na história desse país.
O grande empecilho para Dirceu é que pelo acordo, além de devolver o dinheiro aos cofres públicos, o delator premiado não pode mentir. Isso, no jargão policial, é missão impossível para Zé Dirceu.
