BONECO LULEKO PIXULEKO, A
PERIGOSA ATRAÇÃO DO 7 DE SETEMBRO
Daqui a três dias, Dia da Independência. Dia de desfiles ilusionistas em forma de pujança patriótica, e cara de um Brasil pra frente que atrás vem gente, com palanques de autoridades cercadas de guarda-costas e de segurança que o trabalhador brasileiro não tem.
E sabe qual seria a grande a atração popular do desfile desse ano? O boneco presidiário Luleko Pixuleko. Só que não.
O Palácio do Planalto só pensa naquilo: dar um jeito de mandar prender o boneco. Querem nivelar o pobre Pixuleko com um Zé Dirceu, ou coisa parecida. Não importa que ele não ande armado e seja de boa paz, ele será impedido de circular nas redondezas do aparato fantasioso que finge celebrar a nossa independência.
Eu vou dar risada - e me cuidar pra não morrer de rir - se no lugar dele aparecer de repente e não mais que de repente na Esplanada dos Ministérios, a boneca inflável Mandioca Bolada.
Como a democracia é feita por essa gentalha que se apropriou do Brasil, é bem provável que o Luleko seja proibido de sair de casa nesse Dia 7 de Setembro. Daí a hipótese da estréia da Mandioca Bolada, nem ser tão remota assim quanto possam estar pensando os agentes do Serviço de Inteligência do governo.
Da última vez que o Lula inflado foi esfaqueado, ele foi prontamente reanimado pelo sopro de vida da população indignada com a impunidade dos malfeitores que tomaram conta do Estado. Mas, embora vestido de presidiário, o boneco não é um gato; ele não tem sete vidas, como esses felinos republicanos que vivem dizendo que foram apunhalados pelas costas.
Por essas coisas e outras é que o boneco Luleko Pixuleko pode não pintar nos desfiles da Pátria Educadora, amada e idolatrada, salve, salve!