MARANHÃO LANÇOU NO BARRACO DO CONGRESSO
A PEDRA FUNDAMENTAL DA FAVELA GOVERNISTA
O barraco do Congresso Nacional está virando favela. O vigário do baixo clero, Waldir Maranhão, foi ao Maranhão no fim de semana beijar a mão do seu padrinho governador do Estado que o deputado tomou o nome.
Depois veio jantar ainda no sábado em Brasília, com ninguém mais nem menos do que o advogado-geral da Dilma, vassalo Zé Eduardo Cardozo. Mais que terçar talheres Cardozão lhe passou a conversa de rábula que só pode convencer mesmo a quem não tenha coluna vertebral nem personalidade suficiente para manter-se em pé, já que tem o hábito contumaz de rastejar.
Nesta segunda-feira, Maranhão emaranhou tudo; meteu os pés pelas mãos e anulou por conta e risco do súdito de Dilma Vana, a sessão que decidiu pelo prosseguimento do impeachment. Lançou a pedra fundamental da transformação do barraco em uma imensa favela dentro do Congresso Nacional.
Tudo isso está valendo mesmo é para a carreira de advogado que, dentro de poucos dias terá que ser abraçada por Zé Eduardo Cardozo, em razão de estar prestes a perder o cargo de advogado-geral da Dilma com recursos da União. E assim caminha a humanidade sob o mantra de que todas as "instituições estão funcionando".
SÓ QUE NÃO
Pero no mucho. Eis que Renan Calheiros, o ínclito presidente do Senado, não deu a mínima bola para o ato descabido de Maranhão e marcou para às 16 horas, a leitura do relatório que vai ser submetido a aprovação até quarta-feira, quando Dilma dará os doces.
Nesse meio tempo, a direção do PP, partido que está fechado pelo impeachment de Dilma Vana, já se movimenta para providenciar a expulsão de Waldir Maranhão que, de vigário do baixo clero, vai ser coroínha da Missa de 7° Dia in memorian dos 13 anos de PT no poder.
RODAPÉ - Waldir Maranhão deve responder a processos de cassação do mandato e de expulsão do PP seu próprio partido.