DA HISTÓRIA DO BRASIL
Não há, em todos o tempos, na História do Brasil um democrata tão grande e tão magnânimo quanto esse juiz Sérgio Moro.
Bastaria que ele soltasse o seu brado retumbante "Tá, se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, eu quero governar esse país! Quem for brasileiro que me siga!".
Pronto, não precisaria mais nada. A população ensandecida e indignada sairia derrubando Dilma Vana, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Lewandowski, Dias Toffoli, Lula da Silva e similares dessa fauna que manipula esse crime organizado em forma de Estado; dessa pandilha que exerce o poder que aí está, que não emana do povo e que nem mesmo em seu nome é exercido.
Bastaria esse brado: "Eu quero governar esse país!" que o cidadão indignado sairia às ruas e derrubava esses donos da democracia de gabinete que eles comandam e botava logo Sérgio Moro no Palácio. Mas que nada!
Sérgio Moro é tão democrata que fica só na dele, só cumprindo a Lei e exercitando a Justiça. Ele é o maior, mais impávido e colossal democrata de todos os tempos nessa República. Não, porque o seja mesmo; sim, porque não dá o grito que essa pátria educadora e desencantada quer e acha que precisa ouvir. Diante disso acho até que no fundo, no fundo, nesse período da História do Brasil, Sérgio Moro agrada mais aos petistas do que aos tucanos.