Dilma Sapiens, estava impossível ontem em São Luiz do Maranhão, estado de Sarney. No meio da solenidade de entrega de um conglomerado do Minha Casa, Minha Vida, ela aproveitou o palanque e vituperou, mirando o seu inimigo figadal Eduardo Cunha, proprietário da Câmara dos Deputados: "Nós não concordamos com medidas que levem o caos a qualquer governo". Ah, tá! E nós, os brasileiros, não concordamos com qualquer governo que leve o caos ao nosso país.
BANDIDOS E MOCINHOS
E aí vêm os governantes e, com ar de grandes conselheiros, nos alertam: "As periferias estão dominadas por bandidos e criminosos". Até parece que os governos são dominados por bonzinhos e "mocinhos".
BRAHMA COM AS MARGARIDAS
O desfile das Margaridas tem hoje uma grande atração: Lula, o Brahma do Clube dos Empreiteiros. Logo ele que até agora não deu as caras em nenhuma das mobilizações populares contra a corrupção, os desmandos e os péssimos serviços essenciais de saúde, educação, transporte e segurança pública. Sinal que a coisa está tão preta pros lados dele que já se acostumou mesmo a atender pelo chamado de Malzebier.
ESTAMOS CHEGANDO NO
TOP TEN DA INSEGURANÇA
A Social Progress Imperative, empresa não-governamental americana, mantém um ranking da qualidade de vida em 132 países. É o que se chama de Índice de Progresso Social. Entre os principais aspectos, está a segurança pessoal. E aí, o Brasil aparece como o 11° país mais inseguro do mundo. Uma glória, decerto: escapamos por um triz do grupo Top Ten mundial de risco de vida ou morte.
Para avaliar o nível de segurança de cada país, foram levados em conta cinco critérios: número de homicídios, de crimes violentos, percepção da criminalidade, terrorismo e mortes no trânsito.
Numa escala de zero a 100, com nota zero para a máxima insegurança, o Brasil recebeu 37,5 pontos. Estamos coladinhos no Sudão e nas pegadas do México. Como país mais inseguro do mundo, aparece o Iraque, com 21,5 pontos. Na outra ponta do ranking, como país mais seguro, aparece a Islândia, com 93,4 pontos.
Enquanto isso, o ministro da Justiça continua dando entrevistas como porta-voz do governo Dilma Tocha de Mandioca, falando de crise política e não de polícia.