MARCHA DAS MARGARIDAS
DESCOBRE DILMA SAPIENS
Com o honroso patrocínio do BNDES, Itaipu-Binalcional e Caixa Econômica federal, a Marcha das Margaridas, foi adubada nesta quarta-feira em Brasília, para fazer florescer do meio do nada, uma grande manifestação pró-Dilma. Plantadas no gramado diante do Congresso Nacional, elas espargiram o ranço pelo ar aos gritos, com bafo de sanduba de mortadela, de "Fica Dilma!".
Nenhuma delas, no entanto, soube explicar porque Dilma deve ficar, se ninguém mais se importa de ela for arrancada ou plantada dos jardins do Palácio do Planalto.
A Marcha das Margaridas foi apenas o primeiro ensaio para a tomada da Capital Federal com vistas à mobilização da população indignada com a corrupção e os desmandos do governo que vai acontecer no domingo, dia 16.
As Margaridas desfolharam-se em brados de amor eterno a Dilma, companheira descobridora da mandioca, da tocha olímpica, da jabuticaba brasileira e agora dessas desocupadas últimas flores do Lácio - que podem andar se despetalando por aí, em pleno meio da semana. Parece até que não têm família, nem casa para cuidar.
A Marcha das Margaridas só conseguiu mostrar mesmo nessa reverência à inculta e esbelta president@ que é o braço feminino da Grande Desordem, regime instaurado e ativado pela máfia que virou Estado. É a porção-mulher dos tais exércitos que Lula disse que iria colocar nas ruas, porque são "bons de briga".
No dia 16, fiquem certos, as Margaridas se juntarão aos sindipelegos que já estão convocando suas legiões companheiras para um ato pró-Lula, por acaso, mesma data da mobilização nacional anti-corrupção. E assim será sempre que o cerco da Polícia e da Justiça se aproximarem do grande chefe.
É quando a coisa fica preta para os lados dos gargalos do Brahma que ele tem a boa ideia de se transformar em Malzebier. É quando fica com medo que ele incorpora o grotesco personagem Metamorfose Ambulante.
É então que ele se transforma e fica belicoso, porque o medo é o mais ignorante, o mais injusto, o mais cruel dos lados de qualquer fanfarrão que se passa por líder. Mais que líder, amo e senhor, de quem não vale a pena porque a alma é pequena.