O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

3 de jul. de 2015

VAMOS COMBINAR: NEM TODA A
GRANA FICAVA COM OS PARTIDOS

Então vamos combinar: os promotores de justiça da Lava-Jato já sabem que a Odebrecht, sob as ordens de Marcelo que empresta o nome à empreiteira, usava Alexandrino Alencar para fazer depósitos a título de propina em contas no exterior indicadas por doleiro em favor de Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusco.

Então estamos combinados: o dinheiro repassado era propina e procedia das obras hiper-superfaturadas da Petrobras e seus tentáculos públicos e notórios. Portanto, dinheiro roubado aos borbotões do poço sem fundo da estatal e demais burras públicas.

Essa era apenas a parte desse latifúndio que tocava aos três operadores. Era, digamos, o pagamento do salário de êxito dos que sempre dificultavam para depois facilitar os negócios. A grande derrama ia, "supostamente", para os partidos da chamada base aliada.

É onde aparecem os tesoureiros de campanha e da cidade. Vamos continuar combinando: isso quer dizer então que os partidos são os grandes receptadores da roubalheira deslavada.

Como partido não tem dois braços nem duas pernas, quem receptava e recepta - agora com menor intensidade, graças à Lava-Jato - eram os seus criminosos com cabeça, tronco e membros.

Laranjões úteis e organizados tipo assim um Delúbio Soares antigamente, um Vaccari Neto mais atual, ou um Edinho Silva, de vez em quando e sempre às ordens.

Vamos combinar mais uma coisinha: nesse tempo todo, o Brahma Sapiens presidia o País e era, como é até hoje, presidente de honra do PT. Por acaso, nesse mesmo tempo de estúrdia e carraspana, a Mulher Mandioca se revesava com ele no Palácio e presidia o Conselhão de Administração da Petrozorra.

E já que estamos combinados, justos e contratados, convenhamos que por íncrível, fantástico, extraordinário, isso tudo parece valer muito menos do que uma reles e démodé camionete Fiat Elba.

RODAPÉ - Aquele "supostamente" está propositalmente entre aspas, por que pode ser que os partidos tenham sido e continuem sendo traídos na hora de receber a grana. O que vai para a avaliação contábil da Justiça Eleitoral bem que pode não ser tudo que era para ser do partido.

PEDALADA FISCAL,
O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?

Só para que o apelido não perca pela banalização do uso e abuso o seu verdadeiro significado vamos relembrar: "pedalada fiscal" foi o nome que se deu à prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital e brutal o repasse de dinheiro para bancos - públicos e até privados - e autarquias tipo assim INSS e similares.

A arte e manha do Tesouro e do Ministério da Fazenda da notável gestora, criatura de Brahama que hoje atende pelo nome de Mulher Mandioca, era melhorar artificialmente as contas federais. Deixando de transferir o dinheiro, o governo apresentava todos os meses despesas menores do que elas eram na prática.

E desse jeito, candidamente, o governo Mandioca ludibriava o mercado financeiro e aos especialistas em contas públicas. Simples assim. Agora, inda que mal pergunte, o que é isso, companheiro: é vigarice isso, ou não é? Vale mais que uma Fiat Elba, ou não vale?!?

ENTREMENTES...

Vá procurando na grande mídia alguma coisa sobre a dívida pública brasileira. Trata-se de uma mega esquema de corrupção e mentira deslavada que é tratado, de quando em vez e de maneira enganadora e superficial, pelos grandes analistas econômicos dessa Terra do Brahma e da Mandioca. Hoje, a dívida pública bate nos R$ 2 trilhões e 500 bilhões e ninguém diz nada, ninguém sabe nada, ninguém faz nada. Como hoje eu acordei com cacoete didático, vou ver se ajudo a atrapalhar:

Dívida interna é o bom bocado da dívida pública que representa o somatório dos débitos, nascidos de empréstimos e financiamentos contraídos por um governo, com instituições financeiras e indivíduos de seu próprio país.  No Brasil encalacrado, isto se dá através do Tesouro Direto. A dívida interna somada com a dívida externa forma a dívida pública.
As dividas internas podem ter três vertentes: o financiamento de gastos públicos com bens e serviços como educação(!), saúde(!) e obras, gastos com juros de dívidas anteriores, além da política cambial e monetária que ocorre no caso do Banco Central. A divida interna compreende - quer dizer, não compreende nada - ela abrange, toma conta, sufoca as administrações federais, estaduais e municipais e, evidentemente, as suas empresas estatais. Também entram nesse rolo compressor os saldos dos fundos públicos, previdência social e das contas de autoridade monetária.
Estamos fuçados e a música não toca.